Semana passada, Michael Kozlowski, editor do blog Good e-Reader, publicou um post dizendo que autores que publicam seus ebooks por conta própria não deveriam sequer serem chamados de autores – e provocou a revolta da ala indie (autores independentes) ao redor do mundo. Kozlowski partiu da seguinte premissa:
“O simples fato de poder fazer upload das suas escritas na internet não faz de você um autor, assim como o ato de usar um estetoscópio não faz de mim um médico.”
No mercado de eBooks, os autores auto-publicados têm lutado nos últimos cinco anos para garantir a legitimidade aos olhos dos varejistas, leitores e indústria editorial. Kozlowski, mesmo sem querer, trouxe alguns questionamentos a respeito da avaliação (e validação) dos profissionais. Uma vez que ganhos são obtidos com a função que é exercida, como podemos dizer que “A” é mais profissional que “B”?
Para Jeremy Greenfield, do Digital Book World, a ideia de julgar e tentar medir a taxa de profissionalismo de uma publicação é de natureza subjetiva, e não deve ser aplicada em todos os casos. Um autor que realiza suas publicações de maneira independente não deve ser considerado menos profissional ou somente “escritor” (como Kozlowski defende), pois o processo criativo também está presente nesse modo de se fazer os livros.
Para ver a discussão completa, visite o Digital Book World