Ao contrário do que mostramos por aqui (veja a lista de fevereiro), a lista divulgada pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) tem muitos livros didáticos e técnicos, enquanto que o que vemos por aí é a abundância de ficções e romances.
A notícia, dada pelo Publishnews, também informa que os dados são elaboradas pela equipe de combate à pirataria da entidade, que realiza as notificações para retirada de links com os conteúdos que violam direitos autorais. Esses links são denunciados pelas editoras ou encontrados pela própria equipe da entidade, segundo a mesma.
Confira a lista abaixo:
Notem que em fevereiro o livro mais pirateado, Oracle database da Artmed, teve mais de 40 mil doanloads. Outros, de auto ajuda e de inglês, também alcançaram enormes números, mesmo com o combate da Snel e das editoras. Isso nos leva a pensar, não?
Imagine se a Artmed conseguisse vender 40 mil cópias digitais de seu livro em apenas um mês? O mercado seria outro! Mas por que isso não está acontecendo? Demanda nós já percebemos que existe, mas e o resto?
A Artmed é uma editora que investe no digital, inclusive já lançou bons aplicativos para o iPad com seu conteúdo. Também disponibiliza conteúdo online de seus livros impressos. Porém, esse título citado acima, além de custar mais do que R$130, não está disponível em eBook.
O que esta faltando para e-books ser mais difundida a venda e não a pirataria na internet, é ser usadas as capacidades de edição que temos hoje como, por exemplo deixar-mos os livros diagramados de forma impressionante e totalmente diferentes de um livro impresso, com funcionalidades que um livro de papel jamais teria.
E é claro ser usada a redução de custo que uma obra que não é física tem, com preços mais justos, é um grande diferencial.
Todos sabemos que o principal motivo da pirataria de uma forma geral é a difusão de uma obra que é muito cara para quem não estiver disposto a pagar pr aquilo, mas se o seu preço for realmente baixo pelo ponto de vista da pessoa que o pirateia, a pirataria não vale a pena.
Claro que existem pessoas que procuram levar vantagem e não pagar nada e procuram a pirataria para tal, mas isto pode ser dificultado em obras digitais que tiverem formas de identificar quem esta repassando tal obra, como por exemplo colocar na obra no momento que esta for vendida os dados do comprador (como nome, endereço, RG, CPF…..), ninguém quer ver o seu nome vinculado a ilegalidade, e alguns dados podem ser usados contra o pirata se este repassar a obra na internet.
O Social DRM é uma opção muito válida, Rodrigo! Espero que mais pessoas façam testes para utilizá-la.