Textbooks, aqui no Brasil, podem ser traduzidos como livros e textos acadêmicos, que universitários e pesquisadores utilizam durante suas graduações. Nesse meio também podem ser incluídos os artigos acadêmicos.
Muitas vezes, em pesquisas, é preciso gastar muito dinheiro adquirindo livros inteiros para apenas um capítulo. Do mesmo jeito, nem todas as faculdades e universidades possuem uma biblioteca completa o bastante para atender a todas as necessidades de seus alunos e professores.
Com o mundo da internet, ficou mais simples chegar a livros raros, artigos em outras línguas… e ficou mais fácil ainda porque é possível levar um iPad na mochila, na bolsa, e acessar milhares, se não milhões, de textos, trabalhos, livros e muito mais informação para pesquisas e estudos. Ao contrário do que acho sobre iPads em escolas, creio que em Universidades e Faculdades eles sejam a chave para menos dores nas costas e mais acesso a informação.
Entretanto, poucas pessoas no Brasil exploram essa área. O que vemos são plataformas estrangeiras oferecendo oportunidades, como a Safari, ACM e IEEE. Aqui no Brasil, a mais famosa é a plataforma SciELO, mas só. Poucas pessoas já entenderam que podem, ao mesmo tempo, ajudar alunos e ainda ganhar dinheiro justo com isso.
Mas lá fora é um assunto que já está rendendo muita conversa. O site Visual Loop publicou um interessante infográfico sobre esse mercado (veja ao lado).
Alguns dados são animadores. O crescimento nas vendas desse tipo de produto cresceu 400% de 2008 a 2009. Imagina o quanto não cresceu nesses anos? Em 2010 42% dos alunos americanos já tinham comprado ou ouvido falar dos digital textbooks.
A Coreia do Sul vai investir US$2 bilhões para transformar toda sua plataforma acadêmica em digital até 2015, e as vendas trouxeram US$7,5 bilhões ao mercado americano.
Além disso, é um produto mais barato. Estudantes americanos pagam até 53% menos nos livros digitais, uma boa oportunidade para quem tem menos dinheiro.
Não deixem de ler.
Tablets, universitários e os textbooks