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Nos EUA, o Kindle se paga após a compra de 6 livros. Já no Brasil…

07/01/2013
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Um cálculo comparativo publicado pelo jornal Zero Hora, no último domingo, mostra como o brasileiro sofre com os impostos que incidem sobre produtos eletrônicos – e consequentemente, sobre os ereaders. O jornalista Marcelo Sarkis preparou inclusive uma apresentação, muito bem bolada (veja a seguir).

Segundo o cálculo de ZH, quem adquire um Kindle na terra do Tio Sam (por US$ 69) paga o aparelho comprando a versão digital dos primeiros seis livros mais vendidos por lá.

Aqui no Brasil, onde o Kindle é vendido a R$ 299 e o Kobo a R$ 399, as variações de preço entre a versão digital e impressa, dos livros impressos mais vendidos, não pagam os aparelhos.

A ZH não informou qual lista de mais vendidos utilizou, nem se a comparação foi com versões paperback ou hardcover dos livros. De todo modo, pouca gente vai ficar surpresa com o resultado deste comparativo.

 

  1. Voces poderiam explicar aos seus leitores e aos leitores de livros em geral, o poque do custo de ebook no Brasil ser tao caro e obviamente desestimulante a sua compra.Quem esta ganhando ou quem nao abre mao de seus ganhos, pois quem esta perdendo fica muito claro-somos nos. e por tabela os fabricantes de leitores de livros.

  2. Já começou errado. Esse modelo do Kindle que está sendo comercializado no Brasil custa 89 dolares nos Estados Unidos. O Kobo é que está muito caro.

  3. Dá pra dizer que o Kindle não se paga também. Tem que chegar na faixa dos R$150 por um ereader de qualidade.

    É inacreditável que a versão digital dos livros custe mais que a de papel no caso dos oferecidos pro Kobo.

  4. Temos que ponderar essa matéria. Não se trata de defender o preço dos ebooks no Brasil. Pelo contrários, eles são caros. Mas, o grande vilão do custo ẽ o governo que não reconhece o ebook como livro, classificando-o como software e cobrando todos os tributos que incidem sobre programas de computador. Nos EUA, os ereaders também são isentos de impostos, por aqui não. Lá vigora o princípio “no tax for knowledge” (sem taxação para o conhecimento), que não se compara com a nossa isenção dos tributos dos livros, pois aqui os insumos são tributados.

    Por fim, acredito que a reportagem seja tendenciosa. Quem compra todos os livros da lista dos mais vendidos? Talvez, compremos um ou outro que são de uma determinada área de interesse, mas não todos. Acredito que pesquisar o preço dos livros e ebooks da área que se gosta de ler ẽ fundamental para optar pela aquisição ou não do ereader. No meu caso, os ebooks brasileiros são de 10 a 30% mais baratos que os livros impressos. Está bom, mas podia ser melhor 🙂

    A pesquisa retrataria melhor a realidade se tivesse pesquisado por área de interesse. Por exemplo, filosofia, direito, romances policiais, de época etc.

  5. Nem só de mais vendidos vive o leitor. Comprando na Amazon, de dezembro para cá, já economizei 70 reais. A conta da economia vai subir mais 50 reais este mês quando eu comprar os dois livros do Ken Foillett. No total, em 7 livros estarei economizando R$ 126,96, quase metade do valor do aparelho em dois meses. Claro, o ereader e os ebooks ainda estão caros, mas já deu para notar que os preços melhoraram um pouco de dezembro até agora, e a tendência é melhorarem ainda mais.

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  7. Ao meu ver, não compensa comprar um e-reader no Brasil ainda. Investi em um iPad, que além de servir para inúmeras tarefas (de trabalho a lazer) traz o melhor eReader da atualidade: iBooks.

    É um investimento caro, mas compensa para quem pode fazer uso das diversas possibilidades além de ler eBooks.

    eReaders valem a pena só para quem tem interesse em ler eBooks em lugares mais exóticos como praias e parques, devido a comodidade das telas anti-reflexo e o preço reduzido.

  8. Discordo de alguns comentários! Vamos aos comparativos. Peguemos então, o Kindle Paperwhite, R$650,00 (pelo Mercado Livre) Duração de 8 semanas ou se preferir 140 hrs em uso contínuo, sem wifi ou luz ligada. Ipad com luz super baixa + wifi desligado, chega a 48 hrs ou um pouquinho mais, em uso contínuo. Convenhamos que isso, já é um grande ganho, já que, você irá passar longe dos carregadores( evitando assim, perca de tempo ou dores de cabeça). Um Ipad esquenta muito, a tela é refletora , é pesado(exceto os miniIpad, mas que ainda esquentam e ainda possuem tela refletora), vale ressaltar que é um produto extremamente perigoso para imperativos, já que possuem milhares de funcionalidades, levando ao leitor fazer tudo, menos ler..rsrs(se você é forte esqueça essa observação). A tela do e-reader eu não preciso falar, tenho um e achei melhor do que o Ipad(pelo menos para leitura e na praticidade), ele liga em um piscar de olhos, evitando aquele tempinho dos Ipads ou outros tablets, que cá entre nós, enche o saco em?(odeio inicialização de sistema, principalmente quando só estou querendo ler, nada mais). Ipad é bom? É, mas não é o ideal para quem gosta de ler, apenas ler. Agora, se realmente você procura uma “ferramenta de trabalho”, então concordarei que o “maçãzinho” é 300% melhor. Acho que todo leitor concordaria comigo quando digo que a distração é o maior problema na hora de ler, e com um Ipad, meu amigo, preferiria passar uma tarde zerando Angry Birds a ler uma frase. 😀

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