Final de ano é isso. Tudo o que encontramos na internet são resumos do que foi 2011 e previsões de como será 2012. Nos sites sobre o mercado editorial digital não poderia ser diferente. A expectativa é grande, pois 2011 já foi um bom ano e está levando a 2012 muitas chances e números altos. E por isso, o assunto mais falado é esse, dos resumos e perspectivas, em todos os ângulos possíveis. Um desses interessantes ângulos que eu encontrei hoje foi o artigo de Martyn Daniels no site FutureBook. Ele fala sobre os autores, e como eles devem se [leia mais]
A Profissionalização do Escritor
Este blogueiro escreve, no mais das vezes, ouvindo uma rádio da internet que só toca trilhas sonoras. São 24 horas por dia, todos os dias, executando trilhas de filmes estadunidenses. Realmente, podemos ter as objeções que quisermos sobre os EUA, mas uma coisa temos que reconhecer: eles sabem ser profissionais. Imaginemos um músico que recebe a encomenda de uma trilha sonora. Ele não pode descumprir o prazo e depois dizer ao diretor do filme: “ah, sabe o que houve? Não me veio inspiração, por isso não vou poder cumprir o prazo contratual”. Não existe essa opção. Imaginemos um diretor de [leia mais]
Autora Inglesa Quer Lutar por Maiores Royalties em eBooks
A autora Lindsey Davis passou a ocupar recentemente uma das cadeiras da Sociedade dos Autores inglesa. O que mais interessa pra nós nessa notícia é que ela prometeu seguir os passos de seu antecessor, Tom Holland, e deve lutar por melhores ganhos no assunto dos eBooks. Davis acha que a porcentagem de 30% de royalties nos livros digitais está de bom tamanho: Acredito que devemos reivindicar royalties de 30% para eBooks, e que mais do que isso seria o correto. É importante que lembremos que quando assinamos o nosso acordos para eBooks foi prometido um período de revisão de dois [leia mais]
Autopublicação – acredite, mas antes duvide!
Aproveitando as reflexões deixadas pelo post da Stella sobre as 100 perguntas que alguém que pretenda publicar um eBook (ou qualquer impresso, no meu ponto de vista) deve fazer a si mesma, deixo aqui uma breve provocação afirmativa aos autores ou candidatos a autor que nos acompanham: há duas posturas cruciais a serem adotadas antes de nos atrevermos a desejar a publicação: 1) duvidar do nosso próprio texto e 2) acreditar (com toda a força da teimosia possível) nesse mesmo texto. O paradoxo é menos enraizado do que aparenta. Antes de se lançar à empreitada de publicar uma obra – de qualquer gênero [leia mais]
Briga Complicada: Authors Guild Desaprova Kindle Library Lending
O Authors Guild, associação de autores dos Estados Unidos, emitiu recentemente uma carta de de insatisfação quanto ao novo serviço oferecido pela Amazon, o Kindle Library Lending. Nesse serviço os assinantes do serviço Prime da Amazon podem “pedir emprestado” um título da loja por mês, de graça. O serviço desagradou muita gente porque a Amazon fez contratos de taxas fixas com algumas editoras e com as que nada foi acordado está simplesmente comprando cada exemplar emprestado. O Authors Guild declara: Amazon has decided that it doesn’t need the publishers’ permission, because, as Amazon apparently sees it, its contracts with these [leia mais]
(Atualizada) Auto Publicação Dobra nos EUA, Vida dos Autores Segue Difícil Mesmo Com eBooks
Meu amigo Claudio Soares comenta, abaixo, um artigo do Wall Street Journal sobre auto-publicação de autores. Casualmente nós estávamos conversando sobre isso no último final de semana, na lista de discussão do Revolução eBook (para ver a conversa, e outras muito boas, inscreva-se no grupo). E hoje (08/11/2011) ele mandou o seu comentário, como de hábito bastante sensato, sobre o tema:
e-Autores – Chances e Fatos
A publicação de autores independentes em meio impresso tinha lá suas agruras e improbabilidades – seguro mesmo era gastar uma grana razoável (especialmente antes das impressões sob demanda), distribuir trocentos exemplares a amigos e familiares e continuar tão não-lido como antes da empresa. A publicação em e-book elimina uma parte importante do problema e abre horizontes inéditos para viabilizar a comercialização tanto no território nacional como mundo afora. Isso é bárbaro! Mas alto lá, mantenhamos aqui o mesmo realismo aplicado às limitações de uma publicação independente em papel. E não digo isso por frustração ou no intuito de colocar areia [leia mais]