O autor francês Claude Simon, vencedor do Nobel de Literatura de 1985, teria dificuldades para publicar um de seus livros mais célebres se fosse um iniciante. Um fã do compatriota morto em 2005, Serge Volle, resolveu fazer uma espécie de “teste cego” e enviou as primeiras 50 páginas de “O Palácio” para 19 editoras — sem dizer que a obra já havia sido publicada pelo célebre escritor em 1962. Volle contou à rádio publica francesa que recebeu 12 respostas negativas e foi ignorado outras sete vezes. Nenhum editor viu potencial no romance de Simon, que se passa durante a Guerra Civil [leia mais]
Os Livros e o Direito Autoral
Artigo por Luiz Carlos Amorim, do Jornal Repórter Diário. E o impasse continua. A nova lei de Direitos Autorais, projeto do Ministério da Cultura que vem se arrastando há anos, volta à baila, agora não mais se atendo à música, como aconteceu há até bem pouco tempo, mas focando a literatura. A legislação vigente é de 1998 e protege os textos de obras literárias, científicas, conferências, sermões, ilustrações, cartas geográficas, músicas, desenhos, pinturas, esculturas e arte cinética. Não é possível fazer cópias de livros inteiros, apenas capítulos ou páginas, o que não é respeitado, evidentemente, porque os livros que os [leia mais]
Smashwords Retorna Com Política Antiga Para Eróticos
Parece que a reclamação geral, e o buzz que o acontecimento trouxe fizeram alguma diferença no caso PayPal x Smashwords. Ontem o CEO da loja de livros Mark Coker explicou em seu blog que os Termos e Serviços antigos, de antes da censura, passavam a valer novamente: “Me encontrei com o PayPal esta tarde em seu escritório em San Jose. Eles vão anunciar em breve as políticas de conteúdo revistas, que eu espero que agradem à comunidade Smashwords. Com efeito imediato, estamos retornando nossos Termos de Serviços pré-24 de fevereiro. Além disso, nossos amigos no PayPal me pediram para adiar [leia mais]
eBooks Podem Chegar a Todos os Lugares
Quando falamos da popularização dos eBooks no Brasil, sempre pensamos que os aparelhos – sejam tablets, smartphones ou computadores – são dispositivos caros, e que por isso é inimaginável ver um livro digital chegando ao sertão nordestino, onde as pessoas mal têm acesso a saneamento básico – que dirá eBooks. Porém, se pensarmos de formas diferentes, podemos ver que o eBook é algo que pode espalhar a cultura, e não tolhê-la. Veja o trabalho da ONG Worldreader. Eles levam Kindles com conexão 3G a lugares em que crianças sequer já viram um livro. O foco atual são os países africanos, [leia mais]