Irônico mas verdadeiro. O site paidContent relata que as vendas de eReaders na China estão desacelerando, ou até mesmo caindo, por causa da falta de conteúdo. Tantos autores, tantos potenciais compradores famintos por tecnologia, e um mercado desaquecido, quem diria.
Após um crescimento de 20.1% no último semestre de 2010, o os eReaders amargam uma queda de 5.1% nesse terceiro trimestre de 2011. Os dados são da EnfoDesk.
A queda é atribuída a problemas na líder de mercado Hanvon, fabricante de eReaders, cuja as vendas caíram “por causa de conteúdo insuficiente e problemas no sistema interno”, diz a análise, acrescentando que “além disso, a falta de conteúdo paira sobre todo o mercado ocasionando queda para todos. Fabricantes fizeram menos esforço – reduziram o investimento em marketing e promoção, o que reduziu o volume de comércio, até certo ponto”.
Embora o mercado móvel esteja explodindo na China, o mercado de eReaders até o momento é relativamente pequeno para um país tão grande – compare os 295.200 aparelhos vendidos no terceiro trimestre com o um milhão Kindles que a Amazon diz estar vendendo semanalmente.
Mas o site também aponta dois itens que podem trazer mudanças. A Dangdang, empresa chinesa de comércio eletrônico, deve lançar seu próprio eReader e loja de eBooks neste mês; e a Amazon, que recentemente foi rebatizada com seu próprio nome na China, está negociando com o governo do país para liberar Kindles lá.