A lista de especulações dos motivos que levaram o bilionário criador da Amazon, Jeff Bezos, 49, a comprar o centenário jornal “Washington Post” não para de crescer. Para especialistas em mídia, Bezos quer entender como funciona a distribuição de informação “curta” pela rede, agora que já domina a de livros e de varejo em geral. Outros opinam que ele gostaria de usar os editoriais do “Post” para ser ouvido na capital americana -e promover leis que abrangem de impostos a monopólios na internet. E há quem diga que é apenas um projeto pessoal, mais vaidade do que negócios. Bezos comprou [leia mais]
Brasileira é multada em R$ 3.000 por baixar filme pirata na Alemanha
Paula*, 28, recifense que mora há um ano em Berlim, achou que o único revés que teria depois de assistir “Árvore da Vida” (2011) seria a perda de tempo, por “parar duas horas para ver um filme ruim”. Mas a escolha de Paula por uma versão pirata do longa, adquirida por meio de um site de downloads, pode render um prejuízo de mais de R$ 3.000. A Alemanha tem regras rígidas sobre violação de direitos autorais. A brasileira, menos de um mês após assistir ao filme em seu computador, recebeu uma carta de um escritório de advocacia sediado em Munique, [leia mais]
Serviço de assinatura de ebooks ofende a inteligência dos consumidores
— Sejamos francos: você pagaria R$ 3,90 por semana, para ter acesso a um pingo de livros? A operadora de telefonia Oi lançou há poucos dias a Oi Bookstore, um serviço de assinatura de ebooks (R$ 3,90 por semana) para assinantes e internautas em geral, disponível para download em aparelhos Android, via Google Play. Pelo valor da assinatura, o leitor pode ler até três livros ao mesmo tempo. O primeiro problema do serviço está no número de obras disponíveis. Até o momento em que este texto foi escrito (dia 03/08, 14h), a Oi Bookstore contava com pouco mais de 130 [leia mais]
Ebooks no Brasil: faturamento de R$ 3.85 milhões em 2012
Semana passada foi publicada a pesquisa anual da FIPE, encomendada pelo SNEL (Sindicato Nacional dos Editores de Livros) e CBL, trazendo dados sobre a evolução do mercado no período 2011-2012. Os principais jornais reproduziram a pesquisa, mas só o Carlo Carrenho esmiuçou a questão do resultado econômico dos digitais, em seu blog. Confira os principais pontos levantados pelo Carrenho: A pesquisa aponta que foram vendidos 235.315 unidades de livros digitais, com faturamento de 3.85 milhões. Não há série histórica com dados de vendas dos livros digitais em anos anteriores (porque não se vendia quase nada em formato digital), então não [leia mais]
Com menos compras do governo, mercado de livros encolhe
>> Editoras continuam dependentes do governo para sobreviver RIO – A diminuição da compra de livros pelo governo fez o mercado editorial brasileiro encolher em 2012, mostrando que as editoras do país ainda dependem das vendas governamentais para crescer. O preço do livro também subiu pela primeira vez em nove anos. É o que mostra a última edição da pesquisa “Produção e e vendas do setor editorial brasileiro”, divulgada na manhã desta terça-feira na sede do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL). O faturamento com as vendas para o mercado cresceu pela primeira vez em cinco anos — 0,49%, [leia mais]
Justiça quer obrigar Apple a se tornar uma empresa de varejo
>>> Apple acusa proposta de medida cautelar de “draconiana, punitiva e desproporcional”; milhares de produtores de apps, jogos e livros seriam prejudicados O Departamento de Justiça dos Estados Unidos — com a aprovação de 33 promotores de estado — propôs uma punição severa para a Apple, mesmo considerando o seu colossal valor de mercado: quer que a empresa se torne uma varejista, ao menos em relação à venda de conteúdo digital. O órgão sugeriu à juíza Denise Cote uma medida cautelar que impediria a Apple de praticar o modelo de agenciamento, o que traria um prejuízo inimaginável. Atualmente, quem utiliza a plataforma [leia mais]
B&N irá expandir para 10 países e revisa estratégia
A rede Barnes & Noble anunciou em seu relatório anual enviado à Securities and Exchange Comission (SEC) que irá expandir sua ebookstore para 10 novos mercados. Não ficou explícito quais seriam os países que receberiam o concorrente da Amazon. A expansão havia sido anunciada anteriormente para o mês de junho. A previsão agora é para o final de 2013. Expansão internacional. A companhia vende conteúdo digital diretamente no Reino Unido através dos dispositivos Nook e do site Nook.com.uk. A companhia planeja continuar a expandir em outros mercados internacionais e acredita que a parceria com a Microsoft irá ajudar a nutrir [leia mais]
EUA propõem punições à Apple por envolvimento em cartel de livros eletrônicos
O Departamento de Justiça dos EUA e outros órgãos governamentais do país propuseram uma série de punições à Apple no mercado de livros eletrônicos por conta do envolvimento da empresa em um cartel no segmento. A decisão, que foi divulgada nesta sexta-feira (2), envolve o encerramento de contrato entre Apple e o bancamento pela própria empresa de um órgão fiscalizador externo a ela para garantir sua não participação em acordos anticompetitivos. O Departamento de Justiça dos EUA e 33 Estados e territórios do país propuseram essas mudanças e outras depois de um juiz federal ter concluído no mês passado que [leia mais]
Justiça americana quer impedir que Apple faça negociações ilegais no iTunes
O departamento de Justiça dos Estados Unidos quer prevenir práticas anticompetitivas da Apple em sua loja virtual de músicas, programas de televisão e músicas, o iTunes, que responde a 10% da receita da companhia, segundo o “Wall Street Journal”. Segundo decisão de uma juíza federal dos Estados Unidos no mês passado, a Apple se envolveu em um conluio ilegal com cerca de cinco das maiores editoras do país, com o intuito de aumentar os preços no mercado de livros eletrônicos. Segundo a Justiça, a empresa combinava preços com as editoras, impedindo a livre competição nas negociações com os concorrentes. A [leia mais]
Associação das Editoras Americanas adota plano ambicioso para adoção em massa do ePub3
O plano, ambicioso, também inclui obter um amplo suporte entre os vendedores em até seis meses. Certamente a adoção de um padrão comum, para algo complexo como um livro digital, não é tarefa fácil. Quando o assunto é ePub3, existem vários motivos para os sistemas de leitura (leia-se: os grandes vendedores de ebooks) ainda não aceitarem o formato de forma uniforme. Até agora, a Apple é a livraria que oferece mais suporte. Há previsão de que até o final do ano, a Apple ganhará a companhia de Kobo e Google na arena do ePub3. Um cenário com mais harmonia, padronização na [leia mais]
Definida a programação da Conferência Revolução eBook
Estamos lançando hoje a programação da Conferência Revolução eBook, que acontece dia 25 de outubro, em São Paulo. Dentro da temática Produção de eBooks & Melhores Práticas, será abordado o planejamento do design, diferentes formatos para ebooks (ePub, ePub3, HTML5, Adobe DPS) e muitas questões práticas, incluindo dicas para correção de ePubs e dicas avançadas, entre outros temas cotidianos, mas ainda assim, espinhosos, para quem trabalha mesmo com a coisa. Conheça o programa da Conferência: Conheça o programa da Conferência: Como estão as coisas hoje – produção e formatos de eBooks Planejando o design dos ebooks Problemas de validação e envio para [leia mais]
Máquinas de escrever ainda têm seus adeptos
— O computador é a porta do abismo. Abre caminho para Facebook, Google, Twitter, para aquele mundo interminável — sentencia o poeta e jornalista Ivan Junqueira, 79 anos, 37 livros datilografados. — Mas essa notícia de que os russos compraram máquinas de escrever me parece ser uma blague, uma piada. O recurso da espionagem é a cabeça. Quando os ingleses decifraram o código dos alemães, durante a Segunda Guerra, não precisaram de computador, só de cabeça. Presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL) em 2004 e 2005, Junqueira é dono de uma Olivetti College, presenteada pelo falecido escritor Josué Montello. [leia mais]
Samsung vende mais smartphones que suas quatro concorrentes juntas
A Samsung vendeu mais do que o dobro de smartphones que a Apple no segundo trimestre deste ano, segundo um novo levantamento divulgado nesta sexta-feira pela consultoria IDC. Na verdade, a empresa sul-coreana vendeu mais que seus quatro maiores concorrentes juntos. Enquanto a fabricante do Galaxy S4 vendeu 72,4 milhões de smartphones, Apple vendeu 31,3 milhões, seguida por LG, Lenovo e ZTE, com vendas de 12,1 milhões, 11,3 milhões e 10,1 milhões, respectivamente. Samsung e Apple registraram crescimento nas vendas de aparelhos em relação ao mesmo período de 2012, quando a Samsung vendeu 50,3milhões de aparelhos e a Apple registrou [leia mais]
Tablets e notebooks chegam mais perto de extinguir PC de mesa
Dois estudos mostram uma situação que, gradativamente, pode colocar a espécie dos desktops em extinção. Divulgada pela IDC no final de junho, uma projeção indica que as vendas de tablets vão superar as de computadores de mesa ainda neste ano -enquanto o primeiro grupo ficaria com 5,8 milhões de unidades vendidas, o segundo teria 5,5 milhões. Já outra pesquisa apontou um dado até então inédito no país: notebooks já superam os desktops como o principal computador dos consumidores residenciais brasileiros, segundo estudo feito pela consultoria CVA Solutions e antecipado pela Folha em abril deste ano.
A Sony não morreu
Nos últimos anos, a Sony parece sofrer de uma esquizofrenia quando o assunto é ebooks. A empresa japonesa deixou de investir seriamente nos ereaders há tempos – uma linha de produtos da qual foi pioneira, em 2007, mas mesmo assim, isso não impediu que abrisse uma loja de ebooks própria e investisse nela. E pelo visto, o investimento é sério. A Sony lançou um sistema de vendas afiliadas para a sua Sony Reader Store. Nada de extraordinário – todas as outras lojas grandes de ebooks, nacionais ou estrangeiras, contam com este tipo de recurso. A comissão paga pela Sony para quem [leia mais]
Crescimento lento dos ebooks, nos EUA, dá sobrevida aos impressos
Após anos de crescimento exponencial, o crescimento do mercado de ebooks norte-americano parece estar atingindo um platô. As receitas com vendas de ebooks cresceram apenas 5% no primeiro trimestre de 2013, na visão conjunta dos segmentos ficcção/não-ficção adulto, infantil, juvenil e religiosos, totalizando US$ 393.6 milhões. Por sua vez, as vendas totais (ebooks e impressos) caíram 5% (para US$ 1.47 bilhão). Com isso, os ebooks representam, nos EUA, quase 27% das vendas de livros no varejo – eram 24% um ano atrás. Diante desses números, a conclusão de Jeremy Garfield (Digital Book World) foi a seguinte: “apesar do crescimento lento, estes [leia mais]
Levantamento da CBL mostra adesão das editoras aos ebooks
O levantamento, realizado pela CBL no último Congresso do Livro Digital, em junho, teve a participação total de 126 pessoas. Diante da questão “A sua editora já comercializa livros em formato digital”, 86 pesssoas (68%) responderam que sim. Para as 40 pessoas restantes (32%), alguma dificuldade impede a entrada da sua editora no mercado digital – 20 delas (50%) indicaram que as principais dificuldades residem na dúvida sobre qual formato utilizar e na falta de conhecimento técnico. A pesquisa fez um total de 22 perguntas aos entrevistados, que responderam sobre temas como direitos autorais, perspectivas comerciais, relação entre impresso e [leia mais]
Atores voltam-se para mercado de audiolivros
Gabra Zackman é um novo tipo de estrela teatral: ela é ouvida, mas não conhecida. Zackman teve um aprendizado clássico no Shakespeare Theater em Washington, trabalhou em teatros regionais e fez algumas aparições em programas de TV. Mas essas apresentações não lhe trouxeram fama nem fortuna. Em vez disso, como um número crescente de atores, ela encontrou emprego regular como narradora no mundo florescente dos audiolivros. Nos últimos anos, Zackman gravou mais de 200 títulos. Ela diz que hoje pode contar com dois livros por mês, ganhando de US$ 1.000 a US$ 3.000 por obra.
Apple deve lutar em caso de ebooks para evitar outras derrotas judiciais
A Apple não deveria ter ficado muito surpresa na quarta-feira (10) quando uma juíza condenou a empresa por violar leis antitruste sobre precificação de livros eletrônicos, já que a juíza havia advertido em maio que acreditava que o governo poderia provar sua participação. Acusado de protagonizar um conluio com editoras para eliminar a concorrência de preço e aumentar os preços de e-books, a Apple diz não ter feito nada de errado. Mas além de defender a sua honra, a gigante de tecnologia dos EUA tem razões estratégicas para não chegar a um acordo e continuar a lutar contra a decisão, como disse [leia mais]
Decisão sobre livros eletrônicos confere vantagem à Amazon
Jeff Bezos, fundador da Amazon, adora desordenar mercados. Nesse aspecto, ele deve estar tendo um verão maravilhoso. O negócio dos livros, que costumava viver no passado quase como se fosse um ramo do comércio de antiguidades, está aberto a disputas. Uma juíza federal decidiu na quarta-feira que a Apple se envolveu em um conluio ilegal com cinco ou seis das maiores editoras norte-americanas a fim de aumentar os preços no incipiente mercado de livros eletrônicos. A decisão foi tomada dois dias depois que da renúncia do presidente-executivo da Barnes & Noble. A empresa anunciou que não pretende substituí-lo, o que [leia mais]