A edição mais recente do “Painel de Vendas de Livros no Brasil”, estudo mensal realizado pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) e pela Nielsen BookScan, mostra que as vendas de livros caíram 16,3% em volume e 6,94% em faturamento, em comparação com o mesmo período de 2015. Considerando a inflação acumulada nos últimos 12 meses, a diminuição real na receita é de 15,61%. “A queda em volume foi o que me chamou mais a atenção”, afirma Marcos da Veiga Pereira, presidente do Snel e um dos fundadores da editora Sextante, “porque você fala de menos livros lidos, e talvez menos pessoas lendo.” Quanto ao preço médio de capa, houve aumento de 9,49% —abaixo da inflação acumulada entre julho de 2015 e junho de 2016, de 12,21%. Se no fim do primeiro semestre de 2015 um livro custava R$ 39,31, hoje ele sai por R$ 43,04.
Ebooks não sentem crise e faturamento das editoras ultrapassa R$ 20 milhões
Se a crise é sentida com força pelo mercado editorial, que experimenta retração consistente em quase todos os seus indicadores, o digital segue na direção oposta, registrando um faturamento crescente pelo terceiro ano seguido. Os dados podem ser conferidos na recente edição da pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro. A pesquisa anual, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) sob encomenda da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), mostra que, no ano de 2015, 189 editoras venderam 1.264.517 ebooks, obtendo um faturamento de R$ 20,44 milhões. A quantidade de exemplares vendidos foi apenas 4,2% superior em relação ao ano [leia mais]
O que CBL e SNEL esperam da Amazon
A melhor matéria resumindo a pesquisa da CBL e do SNEL sobre o mercado editorial, divulgada ontem, foi da Maria Fernanda Rodrigues (Estadão). Ao menos, no quesito eBooks. Ela teve o cuidado de reproduzir a opinião das duas principais entidades do livro no Brasil a respeito da chegada da Amazon, expressas pelas suas presidentes. Duas declarações bastante diplomáticas e sincronizadas. “Esperamos que a Amazon venha aumentar o mercado, não acabar com nenhum elo da cadeia e nem assombrar nenhum editor. Esperamos, então, que ela venha complementar a oferta de títulos e aumentar a possibilidade de distribuição de uma maneira mais igualitária dentro [leia mais]
E você, o que espera com a chegada da Amazon no Brasil?
As presidentes da CBL e do SNEL comentaram, ontem, o que suas entidades esperam com a chegada da Amazon no Brasil. Cada um de nós deveria parar e se perguntar a mesma coisa, para refletir seriamente sobre o assunto. O que você espera da chegada da Amazon no Brasil? Qual seria a sua resposta? A minha, seria esta: As empresas de tecnologia não estão vindo para fazer parte do mercado editorial já existente. Isso vale para a Amazon, Apple, Google, e outras empresas. Elas não tem qualquer compromisso com mercados locais, com a cadeia do livro, etc. O único compromisso [leia mais]
Snel Informa Quais os Livros Nacionais Mais Pirateados em 2011
Ao contrário do que mostramos por aqui (veja a lista de fevereiro), a lista divulgada pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) tem muitos livros didáticos e técnicos, enquanto que o que vemos por aí é a abundância de ficções e romances. A notícia, dada pelo Publishnews, também informa que os dados são elaboradas pela equipe de combate à pirataria da entidade, que realiza as notificações para retirada de links com os conteúdos que violam direitos autorais. Esses links são denunciados pelas editoras ou encontrados pela própria equipe da entidade, segundo a mesma. Confira a lista abaixo: Notem que [leia mais]