Após o boom da internet que aterrorizou a indústria gráfica/editorial no inicio dos anos 2000, propagando o fim (ou melhor, uma intensa redução) da utilização do papel na comunicação, o mercado gráfico/editorial viveu anos de reestruturação, devido à queda das tiragens e anunciantes. Mas estavam aliviados, pois se conseguiu certo equilíbrio entre web e impresso. Este cenário se manteve até dezembro de 2009, com o lançamento, no Brasil, do tablet iPad. Neste momento, cabe uma reflexão: porque só jornais, revistas e livros continuariam analógicos, sendo produzidos e distribuídos da mesma forma há décadas, enquanto todas as demais mídias migraram para [leia mais]
Infográfico – Como o iBooks da Apple Irá Mudar o Jeito que Aprendemos
O infográfico abaixo mostra alguns dados importantes do mercado de didáticos nos Estados Unidos. Embora ainda não rendam muito, os didáticos digitais já estão sendo adotados por muitas escolas, mesmo que em esquema de testes. Trata-se aqui principalmente da revolução prometida pela Apple. Apesar de os chamados eTextbooks serem mais mais baratos do que os didáticos impressos, há de se calcular também os custos envolvidos com a compra do tablet e seus acessórios, como capa, teclado e fones de ouvido.
LG expande limites do ebook e começa a produzir o e-paper, uma tela flexível para leitura
Como nós já noticiamos em outras ocaisões (“eReaders e iPads que dobram, você ainda vai ter um“), era só uma questão de tempo. Semana passada a LG anunciou o início da produção em massa de uma tela flexível, que está chamando de e-paper, com resolução de 1024×768 pixels e tons de cinza. Nesse tipo de anúncio, é normal existir um tremendo ceticismo, muitas companhias “lançam” produtos que nunca chegam aos olhos do público. No caso da LG, tudo indica que é verdade mesmo. Diz o site CNET: O EPD 6-inch (e-paper display) é do mesmo tamanho que a tela do Kindle, [leia mais]
Intel Deve Lançar Tablet Para Mercados Emergentes, Como o Brasileiro
Quando a HP se lançou no mercado de tablets, não teve muito sucesso. Nem o HP Slate e nem o HP TouchPad trouxeram bons números para a empresa, apenas vexame. Mas talvez a HP esteja indo pelo caminho certo agora, com o StudyBook. O projeto deve seguir como uma evolução do Classmate PC, um netbook de baixo custo fabricado para atender a estudantes de países mais pobres. Esse foi um projeto que deu certo, e agora a HP acha que pode passar para o próximo nível, partindo para os tablets. Tudo indica que deva ser um tablet de 10 polegadas [leia mais]
eBook HD: o Display Retina e os Impactos na Produção
Como o display retina do novo iPad impactará na produção de eBooks. Saiba neste artigo.
Editoras Brasileiras Não São Marrentas, São Espertas
A Amazon está para pisar em terras brasileiras faz tempo. As negociações já passaram de um ano, com tentativas frustradas de convencer as editoras que é uma boa ideia fechar contratos extensos e restritivos com a grande empresa de eCommerce de Seattle. Mas, se brasileiro é conhecido pela sua simpatia, é também conhecido por não gostar quando não leva vantagem em alguma coisa. Nesse caso, isso pode estar garantindo um mercado mais livre para os eBooks no Brasil. Após sucessivas e fracassadas negociações, a Amazon chamou Mauro Widman, um rosto brasileiro, para cuidar dos contratos por aqui. E, ao que [leia mais]
O Paradigma da Leitura
Artigo escrito por Luis Alt no site LOGOBR. Quando os primeiros tablets e leitores digitais foram lançados, muito se discutiu a respeito da adoção desses produtos por parte das grandes massas para o consumo de livros. Uma das principais justificativas dos defensores do papel era de que “nada como folhear uma página ou sentir o cheiro envelhecido do papel”. Do outro lado, early adopters tecnológicos e ávidos leitores digitais defendiam que, assim como iPods, e-readers seriam capazes de carregar de um lado para o outro toda nossa biblioteca, dando-nos instantâneo acesso à livros, artigos e revistas. A discussão partia geralmente [leia mais]
Apple Abre Loja de eBooks no Brasil em 30 Dias (Não é Pegadinha)
É um pouco estranho essa notícia sair no dia 1º de abril… mas vem de uma fonte séria e faz sentido. Lauro Jardim, na Veja online: A Apple vai sair na frente da Amazon: já avisou as editoras brasileiras que dentro de trinta dias, a iBookstore, seu serviço de venda de livros digitais, estará funcionando no Brasil. Quem sai ganhando com essa chegada da Apple? Eu diria que todo mundo ganha. Editoras, leitores e até livrarias brasileiras ganham com isso. Editoras brasileiras: a Apple tem uma plataforma muito eficiente para vender eBooks, com uma remuneração adequada. Existem pelo menos 400 mil iPads [leia mais]
Quando um Livro é Aplicativo, e um Aplicativo é um Livro?
Isto não é simplesmente uma questão filosófica, como um enigma: Qual é o som de uma mão batendo palmas? A resposta impacta profundamente autores, editores, programadores, e qualquer pessoa expandindo a definição de “livro” e tendo que lidar com as restrições do jardim murado da Apple – pessoas como Ellen Jacob, experiente editora de livros infantis e diretora de criação, e seu marido, Kirk Cheyfitz , um antigo jornalista e CEO da firma de publicidade digital Story Worldwide. (Texto traduzido do site FastCompany. A versão original pode ser vista em: Apple’s iBooks And App Store Price Out Creativity) Jacob e Cheyfitz se [leia mais]
Do Pergaminho ao Códice, do Livro ao Tablet
Um artigo fantástico no New York Times faz um panorama histórico das mudanças nas plataformas de leitura ao longo do tempo. Hoje, a revolução se trata do livro impresso ao leitor eletrônico, tablets e eReaders. Mas em outras épocas, houveram mudanças tão significativas quanto essa. No início, os rolos eram a plataforma mais utilizada para guardar informação. Era um meio especial, usado somente para textos sagrados, documentos, história, literatura. Para escrever textos cotidianos, as pessoas dispunham de tábuas cobertas de cera, e usavam uma caneta para riscar o objeto. Certo dia, inventaram de unir algumas tábuas em um conjunto. Eventualmente, [leia mais]
Simon & Schuster Abrangeu o Digital no Workflow
No ano passado, a big six Simon & Schuster anunciou que as vendas digitais do ano corresponderam a 17% da receita da empresa. Para 2015, a Chief Digital Officer da editora, Ellie Hirschhorn, espera 50%. Em uma entrevista para o Digital Book World, ela fala bastante a respeito da relação da empresa com o digital. Reproduzo aqui duas perguntas muito interessantes: Vamos falar digital na Simon & Schuster. Quão grande é o departamento digital lá e o que ele faz exatamente? Temos 27 pessoas na minha equipe. Temos duas outras peças fora do meu grupo: uma equipe de vendas dedicada [leia mais]
A Leitura Digital Afeta a Lembrança do Que Lemos?
Esse é mais um estudo sobre um assunto que vem sendo bastante discutido nos últimos tempos. Além das discussões que já tivemos no grupo do Revolução (cadastre-se aqui) também publicamos artigos com as mesmas questões. Um artigo do site da Time sugere que é mais difícil armazenar informação quando lemos na tela. A professora de psicologia da Universidade de Leicester Kate Garland estudou a questão, e chegou à conclusão de que não há diferença perceptível entre a mídia impressa e a digital. Entretanto, em estudos mais longos, percebeu-se que mais repetição foi necessária com a leitura de computador para transmitir [leia mais]
Como Anda o Sucesso Dos Livros Interativos da Apple
Fazem dois meses desde o lançamento dos novos livros interativos da Apple, bem como de seu aplicativo gratuito iBooks Author. Desde então como andam os lançamentos de livros didáticos e interativos da Apple? O autor independente Piotr Kowalczyk fez a pesquisa e constatou: no dia do lançamento, eram oito livros didáticos, e hoje são apenas dez. Como assim? São apenas dois novos eBooks, um por mês. Se continuar nessa escala, serão apenas dezoito até o final do ano. Porém, não é tão ruim quanto parece. Kowalczyk mostra que o aplicativo iBooks Author vem sendo bem utilizado pelos usuários, mas não [leia mais]
Tablet da Google Pode Chegar em Maio
Rufem os tambores. Fontes informam que o tablet da Google – que deverá se chamar Nexus Tablet ou Nexus Play – deve chegar em maio. E mais, deve custar entre US$149 e US$199. Uma concorrência direta com o Kindle Fire, que hoje é o tablet com Android mais utilizado. Por isso, uma vez que o foco não é o iPad da Apple, espera-se que o tablet tenha tela de 7 polegadas, porém um processador NVIDIA Tegra 3, muito maior do que o do Fire. Faz sentido, pois o foco do Kindle Fire não são os hard users de tecnologia, que [leia mais]
O PDF Está Morto Para a Publicação Digital
Um artigo publicado por Ben Vanderberg no site DPCI fala a respeito dos PDFs em relação à publicação digital. Editoras com catálogos de conteúdo impresso estão procurando maneiras convenientes para publicar seu conteúdo nas plataformas digitais crescentes. Muitas vezes, o formato digital com que eles têm ficado confortável é o PDF. No entanto, quando produzindo de conteúdo na forma de livros ou revistas digitais, há um monte de coisas que as pessoas têm de ter em conta que não são tão simples como exportar um PDF. Totalmente verdadeiro. Aqui no Brasil, mais da metade do catálogo de livros digitais ainda [leia mais]
Android Deve Superar iPad em Vendas em 2016
Estudos e pesquisas são sempre uma bagunça. Cada um escolhe um público, um local e um assunto específico, e isso leva a muitos e muitos diferentes resultados. Na semana passada, publicamos aqui que o iPad ainda é o líder de vendas, e que deve permanecer assim ainda por alguns anos. Porém, um outro estudo do IDC revela que em 2015 os tablets que possuem o sistema operacional Android devem tomar conta do mercado. De acordo com o iG Tecnologia, nos dados divulgados hoje pela consultoria IDC, o sistema operacional iOS perdeu mercado e tem 54,7% do mercado, enquanto o Android [leia mais]
Tablets Distraem, e Podem Mudar o Jeito Que Lemos
Já noticiamos aqui, na semana passada, uma matéria do New York Times que fala a respeito da distração que tablets trazem à leitura. Após isso, mais pessoas se manifestaram a respeito, corroborando a informação que todos já sabem há anos. Maryanne Wolf, professora de desenvolvimento infantil da Tufts e autora de Proust and the Squid: The Story and Science of the Reading Brain afirmou: “Ninguém sabe os efeitos finais de uma imersão em um meio digital no cérebro jovem em desenvolvimento. Mas minha maior preocupação é que o cérebro jovem nunca terá o tempo (em milissegundos ou em horas ou em [leia mais]
IHS iSuppli Informa Que Venda de Tablets Aumentará 90% em 2012
Notícias esperadas, mas muito boas. A empresa de pesquisa IHS iSuppli divulgou um relatório em que afirma esperar um crescimento de 90% na venda de tablets nesse ano, comparado com 2011. Em números, isso se traduz em 65 milhões em 2011 e 124 milhões agora em 2012. Em 2016 estima-se que esses números alcancem 311 milhões, será? A Apple deve continuar líder de mercado, ainda mais agora com o lançamento do novo modelo de iPad e do barateamento do iPad 2. O market share da empresa deve alcançar 61% do mercado; no final de 2011 eram 57%. Com informações do [leia mais]
Amazon Planeja Dois Novos Tablets em 2012 – E Porque Isso Não é Bom
Rumores para lá e para cá dizem que a Amazon estaria planejando dois novos tablets para esse ano, um menor e um maior do que o modelo atual do Kindle Fire. Mais aparelhos no mercado, mais concorrência, mais plataformas de distribuição. Mas por que o título diz que isso não é bom? Bem, na verdade quem diz é Eoin Purcell, editor e consultor, em um artigo no TeleRead. Reproduzo alguns trechos por aqui pois concordo com seus argumentos. Um sentimento um pouco inquietante me arrebata sempre que ouço a discussão sobre livreiros e outros se movendo para longe de eReaders [leia mais]
Um Terço Dos Americanos Possuem Leitor Digital
Uma pesquisa da Harris Interactive mostrou que 28% dos americanos possuem um leitor digital – Kindle, nooks e iPads, por exemplo. Esse número é praticamente o dobro do revelado em 2011, 15%, e mais do que o triplo dos 8% de 2010. Essa pesquisa foi realizada online dentro dos Estados Unidos entre 06 e 13 de fevereiro de 2012, com 2.056 adultos (maiores de 18 anos). Não há uma grande divisão por idade quando se trata de uso de leitores digitais. Entre os Echo Boomers (idades de 18 a 35 anos) e a Geração X (idades de 36 a 47 [leia mais]