Representantes da Amazon e da Livraria Cultura estarão na Câmara dos Deputados em 8.mai.2013 para um seminário sobre “os desafios do livro digital no Brasil”. O evento, na verdade, servirá para os empresários discutirem benefícios fiscais para seus leitores de e-books, o Kindle e o Kobo, respectivamente. O negócio ainda engatinha no Brasil.
Penguin abandona acordo de eBooks com a Apple
Uma investigação de 16 meses da Comissão Europeia contra a Apple e algumas das maiores editoras do mundo pode terminar mal para a empresa sediada em Cupertino. A Penguin, editora que também está no paredão, fez uma proposta onde encerraria a parceria na área de eBooks com a Apple em troca de sua exclusão dos autos. A investigação antitruste não encontrou, até o momento, indícios de irregularidades durante todo esse tempo de investigação nem aplicou multas. Se a proposta da Penguin for aceita, a investigação será encerrada e ninguém é punido com multas estratosféricas. De acordo com a Reuters, serão [leia mais]
O maniqueísmo em torno da Amazon
>>> Debate durante a London Book Fair polariza o papel da varejista no mercado editorial: mas quais são as verdadeiras questões? Nos negócios existe o bem e o mal? Uma empresa pode ser simplesmente reputada como boa ou má? Dessa maneira foi debatido, durante a Feira do Livro de Londres, o desempenho da Amazon no mercado editorial. De um lado, aqueles que defendem lealmente a companhia como bons vassalos; do outro houve quem atirasse pedras. Uma pesquisa de opinião realizada durante o evento mostrou que 61 votantes acreditavam que a Amazon era uma influência positiva, enquanto outros 85 votaram contra [leia mais]
A Amazon é ré, e o mercado não anda pra frente
Admirável empáfia. Cara de pau, mesmo. No estande da Amazon na Feira do Livro de Londres — um evento dee para editores — o destaque era o Kindle Direct Publishing, a ferramenta de autopublicação do grupo, onde um singelo video ensinava escritores a “deixar para lá” os editores e outros “intermediários” e começar a ganhar dinheiro vendendo eles mesmos seus livros (no momento em que escrevo, o video está fora do ar da KDP). Orbitando pelo estande, os tais “intermediários” cochichavam ressabiados. Os editores estão cada vez mais dependentes da Amazon, mas os laços desse casamento estão cada vez mais [leia mais]
Editoras britânicas acusam Amazon
Quem tem medo dos e-books? A pergunta já não é mais essa. Se pequenas e grandes editoras temem como nunca a concorrência com publicações digitais em geral — a quem atribuem boa parte de suas agruras financeiras — a ameaça mais imediata pode ter nome. A Amazon.com, gigante americana de comércio eletrônico de livros, confirmou-se um dos vilões do mercado editorial, ou pelo menos seu bode expiatório, para muitos especialistas. Prova disso é que o papel da companhia no comportamento do setor virou tema de um dos primeiros grandes debates realizados hoje na Feira do Livro de Londres 2013. — [leia mais]
Kindle Paperwhite é bom, mas tela tátil decepciona; leia teste
A Amazon começou a vender no Brasil o Kindle Paperwhite (R$ 479), seu modelo de e-reader mais avançado. As principais diferenças em relação ao Kindle básico, lançado por aqui no final do ano passado, são a tela sensível ao toque, a resolução maior e a iluminação embutida. São acréscimos bem-vindos, mas a implantação deles poderia ter desempenho melhor. A iluminação é muito útil para a leitura em ambientes escuros, mas a tela não recebe luz de maneira uniforme. Nesse quesito, o Kobo Glo, seu principal concorrente, é melhor. O Paperwhite, por sua vez, permite um ajuste mais preciso da intensidade [leia mais]
Infográfico mostra história de sucesso da Goodreads
A aquisição da Goodreads pela Amazon revelou mais do que uma jogada estratégica da varejista: mostrou que o mercado de eBooks tem várias ramificações, e que é possível – e lucrativo – conquistar os leitores no universo digital. Esse foi o exemplo deixado pela Goodreads. A empresa foi fundada em 2007 como uma startup. A proposta era reunir resenhas e comentários sobre livros em um único site, formando uma comunidade vibrante de leitores e um rico ecossistema, que mais tarde foi integrado com varejistas. Para ilustrar um pouco dessa história, o site Ebook Friendly criou um infográfico com os números [leia mais]
Aquisição da Goodreads pela Amazon: Kindle mais social?
Uma boa maneira de vender livros é falando sobre eles. Ou melhor, deixando o público falar sobre eles e levar essas opiniões até potenciais clientes. Essa parece ser a intenção da Amazon, que adquiriu, na última semana, a Goodreads – espécie de rede social onde os leitores publicam resenhas, mas integrada com sites varejistas. A startup conta com um sistema de recomendação de títulos avançado, baseado em preferências definidas pelo próprio leitor e, em longo prazo, em suas leituras. Também serve como base apra divulgação de livros por autores e editoras. O site tem uma dimensão social considerável: o leitor [leia mais]
Despachando minha biblioteca
Numa mesma semana, resolvi esvaziar estantes e encher o Kindle. Não foi premeditado, mas na medida em que desentulhava prateleiras e chão, muito chão, fui alimentando a maquininha como se ela fosse um tamagotchi faminto. Não me passa pela cabeça uma casa sem livros, mas é cada vez mais sedutora a ideia de uma casa com menos livros de papel e mais daqueles outros, que não viram playground de ácaros e não ocupam espaço. É difícil acreditar, como os cybercretinos, que o horizonte virtual seja o terceiro segredo de Fátima do mundo editorial. Tão ruim ou pior só mesmo o [leia mais]
Jeff Bezos revela adesão da Amazon ao formato ePub
Em uma entrevista na rede de televisão americana CBS, Jeff Bezos anunciou a decisão da Amazon de aderir ao formato padrão para ebooks, o ePub. O apresentador Al Bundy, do programa Good Morning America, obteve a resposta ao fugir do “script” previamente combinado com a assessoria de imprensa da Amazon (veja o vídeo aqui). Aviso: este texto é uma piada do 1º de Abril de 2013. A “notícia” relatada aqui é uma invenção. Como a entrevista era ao vivo, o apresentador simplesmente repassou a pergunta feita no Twitter pelo usuário @publishboy87: “A Amazon vai adotar o formato ePub para os [leia mais]
O Efeito Amazon
Ontem, com a notícia do lançamento do Kindle Paperwhite se espalhando, os consumidores de ebooks no Brasil foram brindados com propagandas por email da Livraria Cultura, Google e IBA. A Cultura fechou uma parceria com a Companhia das Letras, oferecendo alguns livros selecionados da editora com 50% de desconto. Uma boa promoção, sem dúvida. Além disso, colocou o preço do Kobo Glo no programa de descontos da Livraria e está oferecendo um desconto de R$ 50 no preço normal do aparelho, que caiu de R$ 449 para R$ 399. O Google não ofereceu descontos, nem nada, mas perguntou aos usuários [leia mais]
Lançado em setembro, Kindle Fire HD não chega ao Brasil tão cedo
O Kindle Fire HD de 8,9 polegadas chegou nesta semana a mais cinco países: Reino Unido, Alemanha, França, Itália e Espanha. O aparelho foi lançado em setembro de 2012, e começou a ser vendido em novembro, mas sem previsão para os “mercados emergentes”, como o Brasil. O tablet é uma versão de ponta do Kindle Fire: além da tela maior, com 8,9 polegadas, o gadget tem a opção de conectividade 4G e duas alternaticas para espaço em disco (16 GB e 32 GB). A resoluçaõ da tela é de 1920×1200 (254 ppi), e a duração estimada da bateria é de [leia mais]
Escritores britânicos se articulam para escapar da dependência da Amazon
Se você é um escritor de obras gerais, pode vender seu livro por até US$ 9,99 diretamente na Amazon e receber 70% do lucro das vendas. Mas se o seu público é de nicho, e o preço do livro precisa subir para fazer valer o trabalho, a coisa pode complicar. Isso porque a companhia corta a remuneração pela metade, ou seja, para 35% do valor – uma dupla perda para o autor. No Brasil, onde a gigante do varejo estreou há poucos meses, esse problema é acompanhado de outro – para ter 70% do lucro das vendas, além do critério acima, [leia mais]
Dicas para criar eBooks simples com software livre
>> Confira algumas dicas que podem ser úteis para desenvolver eBooks simples sem pagar caro por licenças de software O Indesign é bem útil para criar eBooks, sobretudo com maior apelo visual. Mas vamos encarar: é um produto caríssimo. Um editor ou escritor independente que está buscando seu mercado pode não ter condições de desembolsar R$ 1.160 no programa. Crack numbers ou keygens são opções para quem gosta de piratear, então não reclame se você é adepto dessa prática e seu livro for parar em repositórios ilegais. Como alternativa, é possível criar livros digitais simples utilizando apenas software livre. Com [leia mais]
Amazon quer endereço “.book” só para ela
A Amazon encaminhou ao ICANN (a entidade internacional que controla os endereços e domínios de internet), um pedido de aquisição sobre o sufixo .book. Traduzindo para o português: é como se a Amazon quisesse ter, só para ela, algo como o “.com.br”. Há alguns meses, o ICANN abriu as portas para que empresas registrassem e controlassem sufixos personalizados – o pedido de registro de um deles custa 185 mil dólares. Outros domínios, como “.movie” e “.music” também estão sendo disputados por companhias como Apple e Microsoft. No caso do “.books”, a Amazon encontrou a oposição da Associação de Editores Americanos (AAP), que [leia mais]
Pornografia, o efeito colateral do self-publishing
A facilidade para criar e vender eBooks está gerando um problema incômodo para a Amazon, Barnes & Noble e outras empresas que apostam no self-publishing para aumentar a base de produtos digitais. Livros com teor pornográfico – incluindo não apenas relatos, mas também fotografias – estão infestando as plataformas de vendas, mesmo com mecanismos de controle técnicos e humanos. A política de conteúdo das duas ebookstores proíbe a veiculação de material pornográfico. Apesar de todos os filtros aplicados, uma reportagem do CNET constatou que uma busca simples revela vários desses eBooks. Isso ocorre porque tais eBooks libertinos são auto-publicados, oriundos [leia mais]
Qual o sentido de vender eBooks usados?
Conteúdo digital não tem data de validade. Bits não se estragam com o tempo, enquanto houver um suporte de hardware – este sim, composto por átomos, deteriorável – o digital continua o mesmo. Então qual o motivo de empresas do porte da Amazon acreditarem que a venda de eBooks usados poderia ser uma boa ideia? Primeiro as primeiras coisas: uma empresa chamada ReDigi começou a vender música digital ‘usada’ em 2011, utilizando uma tecnologia proprietária para evitar a pirataria. No modelo de negócios, 20% do valor das vendas é repassado às gravadoras, artistas e autores das obras. A empresa, que [leia mais]
O direito autoral na era do livro digital
por Ednei Procópio Um dos mais conturbados e polêmicos itens, quando se trata da publicação de eBooks, é sem sombra de dúvida o DRM, abreviatura para “Digital Rights Management” que, em português, seria algo como “Gerenciamento Digital de Direitos Autorais”. O DRM é um padrão criado para proteger arquivos digitais. Serve para prevenir a cópia ilimitada, ilegal e indiscriminada, de um arquivo eletrônico, tais como imagens, vídeos, eBooks e música. No caso dos livros, o objetivo é evitar a reprodução ilegal dos livros comercializados em versão digital. Assim o DRM restringe a cópia piratade um eBook. Mas, nem todos os [leia mais]
Até Bento XVI prefere o iBooks
No domingo, Carlo Carrenho publicou um texto muito interessante, sobre o desconhecimento que paira sobre os apps de leitura de ebooks das grandes livrarias. O argumento principal é o seguinte: Ler no iPad tem se tornado sinônimo de compra de e-books na iBookstore. Com quase 14 milhões de smartphones ou tablets com sistemas iOS e Android [no Brasil], é realmente uma surpresa que as e-bookstores não promovam seus aplicativos para tais aparelhos. De fato, é mesmo. Mas existe uma lógica. Com exceção da Saraiva, todas as empresas tem o seu próprio tablet ou sistema. Fazer propaganda do seu aplicativo para [leia mais]
Segundo lugar da Amazon é questionado
Na última segunda-feira, comentamos a informação da coluna Radar Online, da revista Veja, que colocou a Amazon em segundo lugar nas vendas de ebooks, atrás da Apple. Talvez a coisa não seja bem assim. Dois profissionais do mercado, cujas editoras possuem dezenas de ebooks disponíveis e vendas bem respeitáveis, conversaram com o Revolução eBook a respeito. Logicamente, pediram para não ser identificados. Um definiu a informação como devaneio. O outro, que o segundo lugar da Amazon era fora da realidade. Nenhum dos dois discordou sobre o primeiro lugar da Apple. Conclusão: embolou a disputa pelo segundo lugar.