A Samsung vendeu mais do que o dobro de smartphones que a Apple no segundo trimestre deste ano, segundo um novo levantamento divulgado nesta sexta-feira pela consultoria IDC. Na verdade, a empresa sul-coreana vendeu mais que seus quatro maiores concorrentes juntos. Enquanto a fabricante do Galaxy S4 vendeu 72,4 milhões de smartphones, Apple vendeu 31,3 milhões, seguida por LG, Lenovo e ZTE, com vendas de 12,1 milhões, 11,3 milhões e 10,1 milhões, respectivamente. Samsung e Apple registraram crescimento nas vendas de aparelhos em relação ao mesmo período de 2012, quando a Samsung vendeu 50,3milhões de aparelhos e a Apple registrou [leia mais]
Tablets e notebooks chegam mais perto de extinguir PC de mesa
Dois estudos mostram uma situação que, gradativamente, pode colocar a espécie dos desktops em extinção. Divulgada pela IDC no final de junho, uma projeção indica que as vendas de tablets vão superar as de computadores de mesa ainda neste ano -enquanto o primeiro grupo ficaria com 5,8 milhões de unidades vendidas, o segundo teria 5,5 milhões. Já outra pesquisa apontou um dado até então inédito no país: notebooks já superam os desktops como o principal computador dos consumidores residenciais brasileiros, segundo estudo feito pela consultoria CVA Solutions e antecipado pela Folha em abril deste ano.
A Sony não morreu
Nos últimos anos, a Sony parece sofrer de uma esquizofrenia quando o assunto é ebooks. A empresa japonesa deixou de investir seriamente nos ereaders há tempos – uma linha de produtos da qual foi pioneira, em 2007, mas mesmo assim, isso não impediu que abrisse uma loja de ebooks própria e investisse nela. E pelo visto, o investimento é sério. A Sony lançou um sistema de vendas afiliadas para a sua Sony Reader Store. Nada de extraordinário – todas as outras lojas grandes de ebooks, nacionais ou estrangeiras, contam com este tipo de recurso. A comissão paga pela Sony para quem [leia mais]
Crescimento lento dos ebooks, nos EUA, dá sobrevida aos impressos
Após anos de crescimento exponencial, o crescimento do mercado de ebooks norte-americano parece estar atingindo um platô. As receitas com vendas de ebooks cresceram apenas 5% no primeiro trimestre de 2013, na visão conjunta dos segmentos ficcção/não-ficção adulto, infantil, juvenil e religiosos, totalizando US$ 393.6 milhões. Por sua vez, as vendas totais (ebooks e impressos) caíram 5% (para US$ 1.47 bilhão). Com isso, os ebooks representam, nos EUA, quase 27% das vendas de livros no varejo – eram 24% um ano atrás. Diante desses números, a conclusão de Jeremy Garfield (Digital Book World) foi a seguinte: “apesar do crescimento lento, estes [leia mais]
Levantamento da CBL mostra adesão das editoras aos ebooks
O levantamento, realizado pela CBL no último Congresso do Livro Digital, em junho, teve a participação total de 126 pessoas. Diante da questão “A sua editora já comercializa livros em formato digital”, 86 pesssoas (68%) responderam que sim. Para as 40 pessoas restantes (32%), alguma dificuldade impede a entrada da sua editora no mercado digital – 20 delas (50%) indicaram que as principais dificuldades residem na dúvida sobre qual formato utilizar e na falta de conhecimento técnico. A pesquisa fez um total de 22 perguntas aos entrevistados, que responderam sobre temas como direitos autorais, perspectivas comerciais, relação entre impresso e [leia mais]
Atores voltam-se para mercado de audiolivros
Gabra Zackman é um novo tipo de estrela teatral: ela é ouvida, mas não conhecida. Zackman teve um aprendizado clássico no Shakespeare Theater em Washington, trabalhou em teatros regionais e fez algumas aparições em programas de TV. Mas essas apresentações não lhe trouxeram fama nem fortuna. Em vez disso, como um número crescente de atores, ela encontrou emprego regular como narradora no mundo florescente dos audiolivros. Nos últimos anos, Zackman gravou mais de 200 títulos. Ela diz que hoje pode contar com dois livros por mês, ganhando de US$ 1.000 a US$ 3.000 por obra.
Apple deve lutar em caso de ebooks para evitar outras derrotas judiciais
A Apple não deveria ter ficado muito surpresa na quarta-feira (10) quando uma juíza condenou a empresa por violar leis antitruste sobre precificação de livros eletrônicos, já que a juíza havia advertido em maio que acreditava que o governo poderia provar sua participação. Acusado de protagonizar um conluio com editoras para eliminar a concorrência de preço e aumentar os preços de e-books, a Apple diz não ter feito nada de errado. Mas além de defender a sua honra, a gigante de tecnologia dos EUA tem razões estratégicas para não chegar a um acordo e continuar a lutar contra a decisão, como disse [leia mais]
Decisão sobre livros eletrônicos confere vantagem à Amazon
Jeff Bezos, fundador da Amazon, adora desordenar mercados. Nesse aspecto, ele deve estar tendo um verão maravilhoso. O negócio dos livros, que costumava viver no passado quase como se fosse um ramo do comércio de antiguidades, está aberto a disputas. Uma juíza federal decidiu na quarta-feira que a Apple se envolveu em um conluio ilegal com cinco ou seis das maiores editoras norte-americanas a fim de aumentar os preços no incipiente mercado de livros eletrônicos. A decisão foi tomada dois dias depois que da renúncia do presidente-executivo da Barnes & Noble. A empresa anunciou que não pretende substituí-lo, o que [leia mais]
Como ler um livro em 2013 (vídeo)
“Você encontrou uma caixa estranha, dentro de um armário, cheio de pedaços de papel dentro? Pode ser um livro! Alguns deles ainda têm páginas reais – e irei mostrar para você como ler um destes livros”. Com esta introdução, a professora Hilary Commer inaugurou sua aula de Introdução à Mídia Visual, na Universidade Abilene Christian, no Texas, EUA. Este vídeo no formato “How-to” (como fazer), que hoje ainda pode parecer um pouco inverossímil, poderá ser realmente útil para alguém daqui alguns anos – especialmente para filhos, netos, sobrinhos, que eventualmente crescerem cercados por aparelhos digitais, mas nenhum livro impresso…
Ereader Kobo Aura facilita leitura para disléxicos
Por ocasião do encontro na casa Kobo em Paraty durante a FLIP, no último final de semana, pude experimentar por alguns minutos o novo eReader que está sendo lançado pela Kobo e pela Livraria Cultura, o Kobo Aura. O ereader traz ótimas novidades, como por exemplo maior tamanho de tela e uma resolução mais alta que a de seus concorrentes. Aparelhos como este, com a tecnologia de tela eInk, oferecem um ótimo conforto para a leitura pois não emitem luz, proporcionando uma experiência de leitura semelhante à aquela que temos quando lemos no papel. O que mais me chamou a atenção ao [leia mais]
Crianças na escola, mas sem cadernos ou livros… apenas iPads
É a novidade prometida ano passado na Holanda – e que se tornará realidade daqui pouco menos de um mês, segundo reportam vários sites e a revista alemã Der Spiegel. Serão onze escolas de uma rede apelidada (claro) de “Steve Jobs schools” (isto não é pegadinha – a notícia é real). A previsão é que cerca de mil crianças, entre 4 e 12 anos, frequentem as novas escolas. Haverá um turno obrigatório, com presença do professor, das 10h30 às 15h. Em outros horários, a frequência será livre – a escola ficará aberta das 7h30 às 18h30 e a criança poderá permanecer [leia mais]
Como eram os eBooks 20 anos atrás
Entre as variadas encarnações já experimentadas pelos eBooks, desde que saíram da mente dos fãs de ficcção científica, a que mostramos ao lado deve trazer lembranças para os mais “velhos” – digamos, aquela turma que usava disquetes (ou floppy disks) 3.5. Quem já assistiu alguma palestra de Bob Stein certamente viu algum exemplo destes livros. Nate Hoffelder (do Digital Reader) publicou um artigo bem bacana recuperando um pouco desta história – especificamente, dos “Expanded Books” da Voyager Company, uma empresa que distribuiu ebooks em disquete e CDs nos anos 1990. Naqueles tempos, de computadores 486 e das primeiras gerações do Pentium, [leia mais]
Grupo das Big Six vira Big Five
As editoras Penguin Books e Random House, controladas respectivamente pelos grupos Pearson e Bertelsmann, são oficialmente uma só a partir desta segunda-feira (1). A operação foi anunciada em outubro do ano passado, e estava sob análise dos principais órgãos antitruste do mundo – Estados Unidos, Europa, China, Canadá, África do Sul, Austrália e Nova Zelândia. A união das duas companhias, cada uma por si só uma gigante das Big Six, forma um colosso da indústria editorial: nada menos do que a maior editora do mundo, com uma previsão de receita anual da ordem de 3,9 bilhões. Segundo comunicado da Penguin [leia mais]
Envie sua proposta de apresentação para a Conferência Revolução eBook
Na área de produção de ebooks, existem várias inovações e ideias interessantes sendo desenvolvidas e aplicadas. Com isto em mente, convidamos você a enviar sua proposta de apresentação para a Conferência Revolução eBook. Dentro da temática “Produção de eBooks & Melhores práticas”, queremos focar aspectos técnicos de design, desenvolvimento e workflow para ebooks. Se você tem uma apresentação que gostaria de fazer, ou apenas gostaria de ver um assunto ser abordado por outras pessoas, o espaço para propostas está aberto até o dia 15 de julho – envie sua proposta neste link. A Conferência Revolução eBook, que acontece dia 25 de [leia mais]
B&N continua em franco declínio – mas não deve ser subestimada
Outro trimestre desastroso para a Barnes & Noble. E dessa vez veio com um anúncio inesperado, porém inevitável: a companhia não irá mais produzir o Nook HD, sua linha própria de tablets. Em vez disso, irá transferir as operações para outra empresa, especializada em manufaturas, por meio de uma aliança estratégica. Tal empresa ainda é desconhecida, aguardem os próximos capítulos. Quanto aos números, o prejuízo líquido mais do que dobrou em relação ao trimestre anterior, quando os resultados já eram ruins. Dessa vez, nenhum setor apresentou crescimento: eReaders, tablets, conteúdo digital, livrarias, livrarias universitárias… todas as unidades de negócios estão [leia mais]
Ática lança coleção em formato digital-only
A Editora Ática anunciou o lançamento da coleção Jogo Rápido, parte do best-seller internacional The 39 Clues, de um escritor que se identifica como Clifford Riley. Os sete ebooks, segundo a editora, foram desenvolvidos para facilitar a leitura em telas de celulares e tablets, e estão disponíveis exclusivamente em formato digital. As narrativas são indicadas para leitores com idade a partir de 11 anos. “As histórias contadas em cada um dos livros são independentes e não interferem diretamente no enredo da coleção The 39 Clues”, explica a editora, em release. Os títulos Legado, Estopim, Caçados, Arrasados, Turbulência, Invasão e Fogos [leia mais]
Experiência renovada na produção de eBooks
(por Raquel Serafim) Iniciei minha carreira trabalhando em editoras focadas em revistas. Foram alguns anos produzindo material impresso de todos os tipos, desde jornais de bairro, revistas de bancas a revistas corporativas. Quando deixei de ser freelancer para ter minha própria empresa, embarquei de cabeça naquilo que sempre quis fazer: livros! Temos grande parte de nossa produção voltada para o projeto e diagramação de livros. Chegou a necessidade da migração do livro impresso para o digital. Foram dias e, porque não, meses de pesquisa para entender o mundo digital dos eBooks. Inicialmente, busquei utilizar os recursos do próprio programa utilizado [leia mais]
Publicar por partes, como Jack faria, vira estratégia
Vender ebooks aos poucos, de trecho em trecho, já pode ser considerada uma estratégia que funciona com os leitores brasileiros. Segundo a coluna Painel das Letras (FSP), a editora Paralela vendeu, em quatro meses, 23,5 mil ebooks com trechos de “Porque Você É Minha”, de Beth Kery. E a editora Record (selo Galera Record) começa a vender nos próximos dias, por R$ 4,90, o ebook com o capítulo inicial de “As Crônicas de Bane”, de Cassandra Clare. O livro tem dez capítulos independentes e terá um e-book por mês, com cada capítulo, antes de ganhar versão impressa.
A saída para o mercado editorial: tentativas, erros e aprendizados
Como leremos em 2020? Se parar para pensar, é um intervalo muito curto de tempo, mas a revolução digital não pretende respeitar os 500 anos nos quais predominou a indústria editorial. As práticas de leitura e o mercado já enfrentam profundas transformações às quais muitos podem não resistir. Para responder à pergunta inicial, o pesquisador Sílvio Meira, fundador do C.E.S.A.R (Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife) palestrou durante o 4º Congresso Internacional do Livro Digital, que ocorreu entre os dias 13 e 14 de junho. As possibilidades não deixaram muitas pessoas felizes. Após uma contextualização histórica – desde [leia mais]
Leitores deixam de baixar ebooks, para não cadastrar seu cartão nas lojas
Quem faz compras online, ou é usuário da Apple, Amazon, Saraiva, ou simplesmente geek, já se acostumou a usar seu cartão de crédito para compras online. Muitos brasileiros, porém, mostram resistência ao uso do cartão. E que resistência… O cartão de crédito é popular entre a classe média brasileira, e também é o pilar central de todo um ecossistema de pagamentos e compras de conteúdos online, incluindo ebooks, músicas, aplicativos, sem falar no varejo tradicional. Agora que os smartphones e tablets se tornam comuns, e deveríamos assistir um consumo crescente de conteúdos digitais, não é isso que se observa – especialmente na loja [leia mais]