A situação da Saraiva preocupa o mercado —e agora não só pelos atrasos de pagamentos a editores que, junto aos da Livraria Cultura, têm provocado uma crise no setor. No atual cenário, a rede de livrarias, que responde por cerca de um terço das vendas de livros no país, demoraria quase 12 anos para quitar seu endividamento líquido —isso se a empresa não fizer novas dívidas e seu fluxo de caixa se mantiver constante. Chega-se ao número com os dados do último balanço da empresa. O indicador é feito a partir da razão entre a dívida líquida (R$ 284,4 milhões) [leia mais]
Como editoras e livrarias independentes buscam se reinventar em meio à crise mais dramática do mercado editorial (revista época)
Simone Paulino fechava a Casa Paratodos, que abrigara eventos de editoras independentes durante a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), no ano passado, quando foi interpelada por uma mulher desesperada em busca do livro A mulher de pés descalços, da ruandesa Scholastique Mukasonga. Não sobrara nenhum exemplar na Travessa, a livraria oficial da Flip. Os dois romances de Mukasonga — A mulher de pés descalços e Nossa Senhora do Nilo, ambos publicados pela editora Nós — foram, respectivamente, o segundo e o quinto livros mais vendidos daquela Flip. Paulino fundou a Nós em 2015 e se especializou em edições caprichadas [leia mais]
Editor de livros digitais responde: “Quem decide é o leitor”
(texto por André Palme, diretor da Kappamaki Digital e O Fiel Carteiro, em resposta à coluna de Paulo Tedesco) Isto não é uma guerra de formatos, é uma batalha pela leitura. Vivo a leitura digital. Ela não é parte do meu trabalho, ela é meu trabalho. Como apaixonado por leitura e tecnologia, há 2 anos resolvi assumir esse papel 100%, junto com outros amigos e profissinais: de mostrar que a leitura digital pode ajudar em muito na formação de novos leitores e na disseminação da leitura. Principalmente se unirmos leitura a um hábito já consolidado para a maioria das pessoas, o [leia mais]
Preço do livro precisa subir pois “papel aumentou 45%”, diz presidente do Grupo Record
Muita gente têm repetido que 2016 é o ano da auto-publicação — no mundo inteiro, o fenômeno do autor publicando sozinho nunca foi tão forte, nem pesou tanto nas contas totais do mercado editorial. No Brasil, tudo indica que esse fenômeno será mais aprofundado. Veja o que disse uma das maiores cabeças do nosso mercado editorial, Sônia Jardim, para a Folha de SP: “Ela foi presidente do Snel (Sindicato Nacional dos Editores de Livros) e por isso conhece as demandas mais gerais do mercado. Como outros editores, sua percepção é que o preço do livro é barato. E o preço, se [leia mais]
1 ano vendo (e vendendo) Miragens nas livrarias
E como bem lembrou o Facebook, há um ano, todos víamos Miragens nas livrarias virtuais do mundão de meu Deus. Eu fiz uma compilação das poesias que eu havia escrito entre os anos de 1996 e 2003. Dei uma arrumada para ficar com “cara” de livro. Do aprendizado anterior, o site já veio junto. Do aprendizado, também veio uma página no Facebook. Mesmo com todo o trabalho e esforço de divulgação ($), a Isabela sabe e consegue contar nas suas mãos os exemplares vendidos.
Números de Miragens
280 mil anúncios exibidos pelo Google
2700 cliques nos anúncios
2700 visitantes no site www.miragens.art.br
*** 10 cópias do livro vendidas ***
E aqui eu já agradeço aos heróis que compraram esse livro com o maior obrigado do mundo! Bem que o pessoal da Revolução Ebook me avisou: “Livro de poesia vende menos ainda”. Mas eu achei que era impossível. Como um livro consegue vender menos do que quase nada?
Mercado editorial fecha semestre em queda: “talvez menos pessoas lendo”
A edição mais recente do “Painel de Vendas de Livros no Brasil”, estudo mensal realizado pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) e pela Nielsen BookScan, mostra que as vendas de livros caíram 16,3% em volume e 6,94% em faturamento, em comparação com o mesmo período de 2015. Considerando a inflação acumulada nos últimos 12 meses, a diminuição real na receita é de 15,61%. “A queda em volume foi o que me chamou mais a atenção”, afirma Marcos da Veiga Pereira, presidente do Snel e um dos fundadores da editora Sextante, “porque você fala de menos livros lidos, e talvez menos pessoas lendo.” Quanto ao preço médio de capa, houve aumento de 9,49% —abaixo da inflação acumulada entre julho de 2015 e junho de 2016, de 12,21%. Se no fim do primeiro semestre de 2015 um livro custava R$ 39,31, hoje ele sai por R$ 43,04.
Colunista do Publishnews polemiza: “ebook é um fracasso”
A edição de 21/06 do site Publishnews conseguiu um feito raro: a unanimidade entre os variados profissionais que trabalham com livro digital. Em texto pontuado por erros factuais e confusões sobre o mercado digital, o colunista Paulo Tedesco afirmou que “autores e editores aperceberam-se do engodo que é o tal livro digital”. Seus argumentos? O “modelo atual” de ebooks alija “boa parcela da uma indústria milenar (sic)”, entregando “boa parte da tarefa editorial e livreira” para “conglomerados estrangeiros e agentes de negócios”. Ele argumenta que um leitor poderia perder seus ebooks porque “o aparelho quebrou ou um bug arrebentou com os arquivos”. Em dado momento, afirma: “Que me perdoem [leia mais]
Prêmio literário Oceanos passa a aceitar ebooks
Após trocar de patrocinador, o principal prêmio da literatura de língua portuguesa ganhou um forte update tecnológico. O “Oceanos – Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa”, antigo Portugal Telecom, tem inscrições abertas até 20 de junho 01º de julho para livros de poesia, prosa de ficção, dramaturgia e crônica, escritos originalmente em língua portuguesa. Pela primeira vez, concorrem livros publicados em versão digital. As inscrições de livros estão, todas, condicionadas ao envio da obra em formato ebook – isto é um ponto obrigatório, segundo o site do prêmio. Elas serão lidas e avaliadas pelos jurados em ereaders Kobo. O atual patrocinador do prêmio Oceanos é [leia mais]
Autopublicação e marketing redefinem nossa relação com os livros
Fabrício Carpinejar está lançando um novo livro de poemas. A obra não passou por revisão, edição, ou tratamento digital. É totalmente datilografada e inclui até os rabiscos e rasuras do autor. O escritor ganhou de presente, em seu aniversário, uma máquina de escrever Olivetti. Desde então, passou a escrever poemas de amor na dita máquina. Conforme a descrição do livro na Saraiva, intitulado Amor à moda antiga, os poemas são publicados pela editora Belas Letras “exatamente como os originais foram enviados à editora, em maços de papel despachados pelos Correios, sem nenhum tipo de correção ortográfica, edição ou retoques, inclusive [leia mais]
Ebooks não sentem crise e faturamento das editoras ultrapassa R$ 20 milhões
Se a crise é sentida com força pelo mercado editorial, que experimenta retração consistente em quase todos os seus indicadores, o digital segue na direção oposta, registrando um faturamento crescente pelo terceiro ano seguido. Os dados podem ser conferidos na recente edição da pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro. A pesquisa anual, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) sob encomenda da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), mostra que, no ano de 2015, 189 editoras venderam 1.264.517 ebooks, obtendo um faturamento de R$ 20,44 milhões. A quantidade de exemplares vendidos foi apenas 4,2% superior em relação ao ano [leia mais]
3 motivos para a Saraiva vender tão poucos ebooks
Semana passada soubemos, pela Folha, que a Livraria Saraiva vendia “1 milhão de ebooks por trimestre”. Este número surpreendente teve vida curta, pois logo a Saraiva corrigiu a informação: o correto era “R$ 1 milhão por mês com ebooks”. A diferença é brutal. Significa que são vendidos mensalmente, na prática, algo em torno de dezenas de milhares de exemplares. É muito pouco para a maior e mais tradicional livraria do Brasil. Este desempenho pífio se deve, em parte, à tecnologia arcaica ainda usada pela Saraiva para receber os livros das editoras. Há três problemas principais que são críticos, e realmente dificultam a vida da editora para colocar seu livro diretamente [leia mais]
Ebook brasileiro conquista 2º lugar em competição mundial de livros de receitas
O ebook Cozinha de Afeto (Editora Alpendre) conquistou a segunda colocação na categoria “Digital: e-books” do Gourmand World Cookbook Awards. No livro, as autoras Alexandra Gonsalez e Sonia Xavier contam a história de doze mulheres imigrantes, sua relação com a comida de seus países de origem e também do Brasil, incluindo suas receitas preferidas. O ebook pode ser adquirido aqui (Amazon, R$ 9,50). A premiação existe desde 1995, agraciando todos os envolvidos na área da gastronomia (editores, autores, personalidades, etc.) sendo referida como um “Oscar” da gastronomia. Gabriela Erbetta, publisher da Alpendre, conta um pouco da história do ebook: “No final de dezembro, quando recebemos a notícia de [leia mais]
Amazon lança KDP Kids, serviço de autopublicação para autores de livros infantis e juvenis (via Babel)
Queridinha dos leitores, por causa dos preços, e temida por editores e livreiros, também por causa dos preços, a Amazon lançou nesta quinta-feira, 4, mais um serviço que deve fortalecer sua plataforma de autopublicação – a Kindle Direct Publishing – e distanciá-la ainda mais dos concorrentes. Para publicar o livro, basta fazer o download do programa Kindle Kids’ Book Creator, também lançado agora. É possível fazer livros ilustrados importando imagens e livros só de texto, em capítulos, além da capa. O autor pode indicar a faixa etária a que a obra se destina. A autopublicação tem sido uma boa alternativa [leia mais]
Brasileiros conectados alcançam 74% da população entre 16 e 49 anos, afirma Google (via O Globo)
RIO — A realidade do brasileiro atualmente é hiper: hiperconectada, hipermóvel e hiper informada. É o que apontam os dados de uma série de pesquisas encomendadas pelo Google no país e divulgadas pela companhia nesta terça-feira, durante o primeiro dia do evento Think with Google 2014, em São Paulo. De acordo com o levantamento realizado pela gigante de buscas na internet, em parceria com quatro diferentes empresas de consultoria — Provokers, Ipsos, TNS e Millward Brown Brasil — o número de brasileiros conectados hoje alcança 74% entre a população de 16 a 49 anos, das classes A, B e C. [leia mais]
Dicas para escolher o melhor e-reader para você (via Vida sem Papel)
Um pergunta recorrente que os leitores enviam para o Vida Sem Papel é para saber qual é o melhor e-reader. O problema é que eu poderia até responder esta pergunta com base na minha opinião pessoal, mas na prática eu estaria ajudando muito pouco o leitor, e talvez até atrapalhando, se minha resposta o levar a comprar um e-reader que não é adequado para ele. Por isso, resolvi escrever este post onde eu já adianto que não vou responder a pergunta “qual é o melhor e-reader?”, mas vou tentar te ajudar que você mesmo encontre a resposta para uma pergunta muito [leia mais]
Android x iOS: Quais são os aparelhos mais buscados? (via O Globo)
RIO – Com maior diversidade e valores mais acessíveis, as buscas nos sites de compra por aparelhos com sistema Android disparam. No entanto, a variedade de modelos exige mais pesquisa, já que é preciso avaliar as funcionalidades oferecidas e o preço, que pode variar quase 80%. Segundo dados da Strategy Analytics, no segundo trimestre de 2014 o sistema operacional Android, da Google, bateu recorde ao dominar 84,6% do setor. Com base nesses dados, o site comparador de preços e produtos Zoom revelou os modelos com sistema Android e iOS mais buscados. O levantamento aponta que os líderes dos dois rankings [leia mais]
Comparativo entre os e-readers Kindle, Kobo e Lev (via Vida sem Papel)
Com o lançamento do Lev, o e-reader da Saraiva, temos agora mais uma opção no mercado para quem tem interesse em adquirir um dispositivo para leitura de ebooks. Por isso, eu resolvi preparar um comparativo entre os modelos concorrentes das três linhas de e-readers para ajudá-lo a escolher a melhor opção para você: o Kindle da Amazon, o Kobo da Livraria Cultura, e o Lev da Saraiva. É importante enfatizar que todos os modelos que apresentarei neste post são de e-readers com tela e-Ink, que é aquela tela que não utiliza nem a tecnologia LCD e nem LED, que permite que a [leia mais]
Em parceria com livraria, Samsung lança tablet com foco em e-books
A Samsung se uniu à Barnes & Noble, uma das maiores redes de livraria dos Estados Unidos, para lançar nesta quarta-feira (20) o Galaxy Tab 4 Nook, tablet com foco na leitura de livros digitais. Com preço de US$ 179, o dispositivo está sendo lançado somente nos Estados Unidos e ainda não há informações sobre expansão para outros mercados. O aparelho combina o hardware do Galaxy Tab 4 da Samsung com o software da Nook –família de tablets e e-readers desenvolvidos pela Barnes & Noble, que não fez sucesso entre os consumidores. Confira a matéria completa no site do jornal Folha de [leia mais]
Com 150 mil títulos, Amazon inicia venda de livros impressos
Como já tinha sido anunciado pelo colunista da Veja, Lauro Jardim, a Amazon inicia hoje a venda de livros impressos no Brasil. Segundo o Publishnews, a Amazon começa com um catálogo de 150 mil títulos, oferecendo frete grátis para compras acima de R$ 69, e entrega no dia seguinte para compras feitas antes das 11h da manhã por consumidores de algumas localidades da cidade de São Paulo. Para o CEO do Publishnews, Carlo Carrenho, a grande “batalha” do ano se dará entre Amazon e Saraiva, uma vez que a Amazon entrou de cabeça nos livros impressos, e a Saraiva resolveu investir seriamente no [leia mais]
Na guerra da palavra, um tiro pela culatra (via Publishnews)
Confira o novo artigo de Julio Silveira, publicado esta semana no Publishnews. Julio comenta a mancada da Amazon, que para argumentar contra a editora Hachette, se valeu de uma citação incorreta de George Orwell. “Neste fim de semana a Amazon deixou um “pedido importante” na caixa de e-mail de cada um de seus milhões de clientes, em nome dos “Leitores unidos”. O manifesto rogava a seus usuários que escrevessem desaforos ao megagrupo editorial Hachette, a quem acusava de “formação de quadrilha”. Era ainda um contra-ataque ao bombardeio dos “Autores unidos” que recusavam-se a servir de “escudos humanos” na pendenga comercial. [leia mais]