Nos EUA, o mercado de quadrinhos digitais cresceu de cerca de US$ 1 milhão (2009) para US$ 25 milhões em 2011. No início de 2012, as vendas triplicaram. Nesse meio tempo, o mercado de quadrinhos impressos se manteve relativamente estável, em um total de US $ 640 milhões. A informação é da empresa de consultoria ICv2. O formato digital deve responder atualmente por mais de 10% das vendas de quadrinhos, como um todo. O que está por trás do fenômeno? Segundo o site Good Ereader, várias razões: mais quadrinhos disponíveis para venda digital, em mais plataformas, e quadrinhos clássicos estão sendo digitalizados. Um [leia mais]
Sem papel na Câmara dos Deputados
Segundo a Folha de SP, a Câmara dos Deputados irá instalar neste verão 402 tablets no plenário da Câmara e distribuir outros 137 em setores da Câmara. Os tablets do plenário serão fixados nas bancadas, não serão móveis. O custo total foi de R$ 609,7 mil – custo por unidade de R$ 1.131. O presidente da Câmara, deputado Marco Maia, disse para a Folha que a medida irá gerar uma bruta economia de papel (projetos, relatórios, tudo precisava ser impresso para os deputados). Um grande desperdício de papel, pois sabemos que a maioria das “vossas excelências” sequer abrem um jornal [leia mais]
Nos EUA, o Kindle se paga após a compra de 6 livros. Já no Brasil…
Um cálculo comparativo publicado pelo jornal Zero Hora, no último domingo, mostra como o brasileiro sofre com os impostos que incidem sobre produtos eletrônicos – e consequentemente, sobre os ereaders. O jornalista Marcelo Sarkis preparou inclusive uma apresentação, muito bem bolada (veja a seguir). Segundo o cálculo de ZH, quem adquire um Kindle na terra do Tio Sam (por US$ 69) paga o aparelho comprando a versão digital dos primeiros seis livros mais vendidos por lá. Aqui no Brasil, onde o Kindle é vendido a R$ 299 e o Kobo a R$ 399, as variações de preço entre a versão digital [leia mais]
Smashwords, anote este nome na sua lista
O Smashwords é uma empresa de auto-publicação de ebooks, com sede nos EUA. O serviço é basicamente o seguinte: o autor sobe seu livro no Smashwords, e a empresa coloca o livro à venda em inúmeras livrarias internacionais – a mais destacada delas é a Apple, e a lista também inclui Kobo, Barnes & Noble, entre outras menos conhecidas. Aberto desde maio de 2008, o Smashwords distribui hoje mais de 190 mil ebooks de autores e editoras independentes – 98 mil foram adicionados apenas em 2012. Esses números tornam a empresa uma das mais conhecidas e utilizadas pelos autores que publicam ebooks [leia mais]
Vendas dos aparelhos Kindle foram mais baixas neste final do ano
Nos últimos anos, a Amazon vinha mantendo um hábito. Sempre ao final de dezembro, após o Natal, a Amazon anunciava como as vendas do Kindle tinham sido ótimas, que tinham sido melhores, quebrado recordes, etc. Este ano, porém, a Amazon manteve-se em silêncio. O silêncio não passou despercebido: Eles não disseram que este foi o melhor ano de todos para as vendas de hardware. Uma declaração semelhante constou no comunicado à imprensa de 2010 e 2011, mas não no comunicado que saiu em 27/12. Na verdade, as versões mais antigas do comunicado começavam com o alarde sobre vendas. Você se [leia mais]
Coisas de 2012 que não deram certo: eReaders com telas flexíveis
No início de 2012, a LG estreou um novo tipo de tecnologia de papel eletrônico flexível que foi definido como o início de uma nova geração de eReaders. Isso nunca aconteceu, apesar da LG ter começado a produzir em massa as telas – que nunca foram compradas por outras empresas. O único produto comercialmente viável apresentado foi o Flex Wexler One, mas ele só está disponível na Rússia e Shop e-Readers. As telas flexíveis tinham um enorme potencial, por que o produto não decolou? Amazon, Barnes and Noble, Kobo, todos usam a tecnologia da e-Ink Holdings, empresa que domina o [leia mais]
O que marcou o mercado de ebooks no Brasil em 2012, na opinião dos profissionais do mercado
Retrospectivas costumam ser chatas. Para quebrar a mesmice, o Revolução eBook pediu para alguns profissionais do mercado de ebooks comentarem qual fato ou acontecimento lhes chamou a atenção em 2012. Os leitores também, sintam-se convidados a registrar na seção de comentários o que acharam mais marcante este ano. Hardware alcançando o papel “Um fato interessante que talvez tenha passado um pouco despercebido neste ano, ou talvez não se tenha dado tanto valor, foi o hardware usado na leitura digital ter finalmente alcançado e também superado o suporte papel em gramatura, leveza, tamanho e legibilidade. Há muito tempo que o mercado discutia se os leitores/consumidores/usuários iriam [leia mais]
Paulistanos poderão comprar Kindle em lojas físicas nesta quinta
A Folha de SP traz a notícia – os leitores paulistanos serão os primeiros a receber o ereader da Amazon no Brasil, comercializando o aparelho nas lojas físicas da Livraria da Vila. Ainda não há notícia de outras lojas comercializando o Kindle, ou dos termos do acordo com a Livraria da Vila. Para fins de comparação, na Inglaterra a Amazon adotou estratégia semelhante firmando parceria com a livraria Waterstones – a livraria vende o aparelho e recebe uma fatia das vendas que forem originadas destes aparelhos. Tanto nos EUA quanto na Inglaterra, lojas de produtos eletrônicos também comercializam o Kindle. Outras lojas [leia mais]
As outras livrarias vendem menos que a Apple – veja alguns motivos
A colunista Raquel Cozer ecoou novamente o que as editoras percebem desde o final de outubro – que a Apple é a maior vendedora de ebooks no Brasil, com folga, desde a abertura da sua loja brasileira. Segundo a colunista da Folha, a Apple vende mais (“E muito mais”), a loja Google Play também vende bem, a Amazon vende menos que a Saraiva em alguns casos, e todas estão à frente da Kobo, parceira da Livraria Cultura. Todo mundo esperava a Amazon chegando com tudo, a Kobo concorrendo ali-ali cabeça-a-cabeça… nada disso aconteceu. Já vimos alguns motivos para a Apple estar na frente. A [leia mais]
Mais um prego no caixão dos eReaders
Tudo indica que os ereaders caminham para se tornar um produto de nicho, dedicado a um grupo específico de consumidores. Evidentemente, os ereaders não irão desaparecer, do dia para a noite. Do ponto de vista do mercado, porém, isso é a “morte” da tecnologia, porque implica menos investimentos, menos volume, até que ela chegue a um beco sem saída. Dados da iSupply reforçam o que já se comentava: a produção de ereaders está em queda livre, com os ereaders Kindle e Nook, os principais modelos em volume de vendas, puxando a queda. O primeiro Sony Reader, em 2006, e o Kindle, em fins [leia mais]
Seis itens essenciais em qualquer contrato de ebooks
Um contrato com brechas, hoje, pode se tornar uma incrível dor de cabeça, amanhã. Pode significar oportunidades desperdiçadas e prejuízos. Isso vale tanto para autores, quanto para editores. Adaptamos para a realidade brasileira, um texto publicado originalmente pelo Digital Book World, relacionando os seis itens essenciais que devem constar em qualquer contrato de cessão de direitos autorais, envolvendo ebooks. Alguns itens podem parecer, para a realidade brasileira, muito avançados. Na prática, são bem o contrário… são básicos. E nem todos os contratos tratam destes seis itens. Duração A principal questão é, sempre, quanto tempo o contrato permanecerá em vigor? Mas outras durações [leia mais]
Simon & Schuster inova em direitos autorais
A Simon & Schuster adquiriu os direitos de publicação de um ebook auto-publicado, Wool, do autor Hugh Howey. A novidade reside em um importante detalhe: a editora adquiriu os direitos somente para a publicação impressa. Os direitos sobre a versão digital permaneceram com o autor. A obra era, originalmente, um conto de ficção científica, lançado em julho de 2011. Nunca comercializado, de boca em boca o conto se transformou em uma sensação entre os leitores. Enxurradas de comentários e leitores pediram mais, inspirando o autor a continuar a história. Howey então publicou mais quatro partes do livro, a prestações, aumentando sua base [leia mais]
Ebooks continuam caros
Na linha do que já fizemos várias vezes aqui no Revolução eBook, a Folha de SP fez uma comparação de preços dos ebooks no Brasil. Constatou o que os leitores do Revolução já sabem, faz tempo. Levantamento feito pela Folha com 12 títulos de oito editoras, em destaque na página inicial de quatro lojas –Amazon, Google Play, Livraria Cultura e Saraiva–, mostra que os preços dos e-books variam entre 60% e 85% dos preços dos livros físicos. Para quem lê em inglês, ainda é mais barato comprar livros publicados no idioma de Shakespeare na Amazon americana. Os valores são menores mesmo levando [leia mais]
Impressos e ebooks não podem co-existir, afinal
Tradução livre do texto de Adam Juniper, publicado em 07/12/2012 no site Futurebook: Nadando (ou naufragando) em um novo mundo que pertence a fabricantes de dispositivos (que também são, sem coincidência, donos de lojas), as editoras costumam confortar-se com a idéia de que o velho vai co-existir com o novo, de alguma forma. Quem sabe, talvez ele irá, mas por um momento, vamos testar a força da lógica em que os argumentos comuns de co-existência são baseados, incluindo este infográfico belamente ilustrado do Mashable via Ilex. Ao ler o infográfico, a lógica é simples: pessoas que compram e utilizam eReaders também compram e [leia mais]
Carta aberta da ANL sobre o Livro Digital no Brasil – leia na íntegra
Semana passada, comentamos sobre as intenções da Associação Nacional de Livrarias em enviar carta aberta, ao Governo Federal, com propostas de regulação dos livros digitais no Brasil, para proteger as livrarias. Reproduzimos aqui a íntegra desta carta (bem curta, por sinal), que representa as preocupações dos pequenos livreiros brasileiros com o avanço do livro digital. Os negritos da carta são originais. CARTA ABERTA DA ANL SOBRE O LIVRO DIGITAL NO BRASIL Diante de novos desafios, assim como diante da chegada iminente do maior varejista mundial do comércio eletrônico, bem como da paulatina porém inexorável difusão da leitura sobre suportes digitais, a ANL – Associação Nacional [leia mais]
Autores brasileiros podem vender ebooks diretamente na Amazon
Autores do mundo todo podem publicar seus livros na Amazon, diretamente, através de um programa chamado KDP (Kindle Direct Publishing), e agora os brasileiros serão agraciados com esta possibilidade – recebendo os pagamentos por depósito bancário aqui no Brasil, uma vez que a Amazon já começou a enviar emails para os inscritos no programa KDP, pedindo estes dados. Antes, só era possível receber por cheque americano, algo quase impossível de descontar no Brasil sem pagar uma fortuna em tarifas bancárias. Amazon oferece duas modalidades de direitos autorais – uma em que o autor recebe 35% das vendas, e outra que [leia mais]