No domingo, Carlo Carrenho publicou um texto muito interessante, sobre o desconhecimento que paira sobre os apps de leitura de ebooks das grandes livrarias. O argumento principal é o seguinte: Ler no iPad tem se tornado sinônimo de compra de e-books na iBookstore. Com quase 14 milhões de smartphones ou tablets com sistemas iOS e Android [no Brasil], é realmente uma surpresa que as e-bookstores não promovam seus aplicativos para tais aparelhos. De fato, é mesmo. Mas existe uma lógica. Com exceção da Saraiva, todas as empresas tem o seu próprio tablet ou sistema. Fazer propaganda do seu aplicativo para [leia mais]
Segundo lugar da Amazon é questionado
Na última segunda-feira, comentamos a informação da coluna Radar Online, da revista Veja, que colocou a Amazon em segundo lugar nas vendas de ebooks, atrás da Apple. Talvez a coisa não seja bem assim. Dois profissionais do mercado, cujas editoras possuem dezenas de ebooks disponíveis e vendas bem respeitáveis, conversaram com o Revolução eBook a respeito. Logicamente, pediram para não ser identificados. Um definiu a informação como devaneio. O outro, que o segundo lugar da Amazon era fora da realidade. Nenhum dos dois discordou sobre o primeiro lugar da Apple. Conclusão: embolou a disputa pelo segundo lugar.
A matemática das vendas
Quando aparecem números de vendas. logo me ponho a calcular o que os números significam… semana passada fiz isso com os números de um eBook de poesias do Maria Quintana, e esta semana com as vendas da editora KBR – cujos números também foram divulgados pela coluna Painel das Letras, da Raquela Cozer, na Folha de SP. “Assídua entre os mais vendidos da loja nacional da Amazon, com e-books a preços baixos e uma infinidade de promoções, a independente KBR vendeu, em menos de dois meses, 4.143 exemplares de seus 98 títulos, segundo a editora Noga Sklar. Os recordistas são [leia mais]
As vendas são baixas? A culpa não é do peixe
A esmagadora maioria dos eBooks, no Brasil, ainda vendem pouco. Não importa quem os publica, se autores independentes ou grandes editoras – as vendas são fracas. Os “culpados” pelas vendas fracas costumam ser vários: a falta de uma base consistente de dispositivos (ereaders ou tablets) no país; o preço dos eBooks, que seria muito alto; a dificuldade para se comprar e baixar um ebook nas lojas brasileiras; e a quantidade pequena de ebooks em português à venda – até um tempo atrás, reconheço, meu principal suspeito. Nenhum desses problemas, porém, impediu que dezenas de milhares de pessoas adquirissem os eBooks da [leia mais]
Amazon vendeu 70% mais eBooks em 2012
“Estamos vendo agora a transição que estávamos esperando”. “Após 5 anos, os eBooks são uma categoria multi-bilionária para nós e que cresce rapidamente – aproximadamente 70% ano passado. Em comparação, nossas vendas de livros impressos viram o seu mês de dezembro mais lento nos 17 anos em que vendemos livros – cresceram apenas 5%.” Jeff Bezos, CEO da Amazon, comentando a divulgação de resultados da Amazon, ontem, e o aumento expressivo nas vendas de livros digitais, em 2012. As vendas líquidas da Amazon aumentaram 27%, para 61,09 bilhões dólares, em comparação com 48,08 bilhões em 2011. O lucro líquido da Amazon [leia mais]
Acertar o público faz muita diferença
No caso de um eBook da Objetiva, a diferença foi vender, em 6 dias, o triplo do que vendeu em dois meses. O eBook foi e-Quintana, segundo Raquel Cozer, em sua coluna semanal na Folha de S.Paulo. Até sábado passado, 110 pessoas tinham comprado o eBook. De domingo 20/01, até sexta 25/01, após uma propaganda enviada por email pela Amazon aos usuários do Kindle (imagem ao lado), foram vendidos 278 exemplares. Cerca de 6 pessoas compravam o eBook, de forma espontânea, diariamente. Com um empurrãozinho, a média subiu para 56 pessoas comprando todos os dias. Um preço camarada (R$ 4,75) colabora [leia mais]
Vendas dos aparelhos Kindle foram mais baixas neste final do ano
Nos últimos anos, a Amazon vinha mantendo um hábito. Sempre ao final de dezembro, após o Natal, a Amazon anunciava como as vendas do Kindle tinham sido ótimas, que tinham sido melhores, quebrado recordes, etc. Este ano, porém, a Amazon manteve-se em silêncio. O silêncio não passou despercebido: Eles não disseram que este foi o melhor ano de todos para as vendas de hardware. Uma declaração semelhante constou no comunicado à imprensa de 2010 e 2011, mas não no comunicado que saiu em 27/12. Na verdade, as versões mais antigas do comunicado começavam com o alarde sobre vendas. Você se [leia mais]
Leitor responde Carta Aberta da ANL
O leitor do Revolução eBook, Gabriel Lecomte Pinho e Souza, de Salvador, envia hoje uma carta aberta em resposta à Carta Aberta da Associação Nacional de Livrarias. A ANL pediu, semana passada, que fossem estabelecidas regulações no mercado de ebooks, para proteger as livrarias. Veja a resposta de Gabriel, reproduzida na íntegra: Salvador, 10 de dezembro de 2012 Prezado Sr. Ednilson Xavier, Primeiramente, gostaria de informar que escrevo esta carta em resposta à carta aberta da ANL a respeito do comércio de livros eletrônicos (ebooks) em território brasileiro. Também gostaria de informar que a sua carta foi vista por alguns como uma medida protecionista [leia mais]
Amazon dobra vendas do Kindle no “Cyber Monday” – sem revelar números, como sempre
A Amazon anunciou na última terça (27) que as vendas do tablet Kindle Fire e dos leitores digitais Kindle mais do que dobraram no fim de semana que deu início à temporada de vendas de fim de ano. O “Cyber Monday”, dia de ofertas na internet que acontece após o Dia de Ação de Graças (nos EUA), foi a data de maior venda do tablet no mundo. A Amazon lançou recentemente novos modelos da família Kindle, que se tornou um dos principais rivais do iPad, dispositivo da Apple que domina o mercado. Além disso, a empresa começou a vender tablets em [leia mais]
10 editoras vendem um terço dos eBooks em português; concentração prejudica consumidores (atualizada)
Quando olhamos com atenção para os volumes publicados por cada editora brasileira, encontramos dois padrões distintos. De um lado, há um pequeno grupo de editoras que incorporou o eBook, definitivamente, aos seus negócios. De outro, um vasto contingente de editoras que só agora começaram a explorar o novo produto. Quase 300 editoras brasileiras oferecem, juntas, cerca de 11 dos 16 mil eBooks em português disponíveis atualmente, ou 70% dos eBooks. Os 30% restantes são títulos de domínio público (15%) e os outros 15%, autores auto-publicados. As dez editoras com mais eBooks publicados oferecem 50% de tudo o que as editoras já [leia mais]
A situação dos eBooks no Brasil, 6 meses depois
Em fevereiro de 2012, publicamos no Revolução eBook os resultados da pesquisa realizada pela Simplíssimo, uma fotografia da situação dos eBooks no Brasil até então – quantos estavam à venda, em quais livrarias, publicados por quais editoras, etc. Seis meses depois, a pesquisa foi refeita, para avaliar o ritmo da evolução do mercado digital no Brasil. Para isso, a Simplíssimo pesquisou metodicamente todos os eBooks publicamente oferecidos, nos sites das 3 principais livrarias de eBooks em português (em ordem alfabética, Amazon, Gato Sabido e Saraiva). Os resultados serão apresentados aqui, de 2ª até 6ª feira, em 5 matérias exclusivas, mostrando os números [leia mais]
20% dos eBooks da Amazon são domínio público, 352 apenas de Machado de Assis
Um dado curioso no catálogo de eBooks em português da Amazon, é o volume expressivo de livros de domínio público. Em um universo de 6 mil eBooks, mais de 1,2 mil (ou 20% do total) são de autores de língua portuguesa, disponíveis em domínio público. Muitos títulos têm inúmeras versões idênticas. Este fênomeno da multiplicação de eBooks de domínio público acontece, porque qualquer pessoa pode copiar o livro e colocá-lo à venda, sem dever direitos autorais a ninguém. É uma prática sem nenhum ilícito, que rende uns trocados para bastante gente, mas foi banida há alguns anos pela Amazon, ao menos [leia mais]
Preço médio de ebooks americanos caiu entre 2010 e 2011
Apesar da acusação do Departamento de Justiça americano de que cinco das maiores editoras do país teriam feito um complô junto à Apple para aumentar os preços dos ebooks, um novo relatório da Bowker mostrou que, na verdade, os livros digitais ficaram mais baratos de 2010 para 2011. O preço médio de um ebook de ficção em 2011 ficou em US$5.24, contra US$5.69 em 2010; na categoria de não-ficção, a queda foi ainda maior, de US$9.04 em 2010 para US$6.47 em 2011. No segmento infanto-juvenil, o preço médio caiu de US$4.88 para US$4.47 no mesmo período. Os dados podem parecer [leia mais]
Especial: o eBook nas pequenas livrarias
Nesta quarta-feira, o Revolução eBook se analisa a situação dos eBooks nas pequenas livrarias brasileiras. Trazemos uma análise das principais dificuldades do setor para entrar no mercado digital, apresentamos um vídeo com os melhores momentos da discussão sobre eBooks, ocorrida ontem durante a Convenção da Associação Nacional das Livrarias. Também apresentamos hoje o caso de uma pequena empresa, que criou um cartão presente para eBooks e pode servir como fonte de receita para livrarias físicas.
Vídeo: livreiros discutem dificuldades e custos para vender eBooks (6 min)
O vídeo abaixo, com pouco mais de 6 minutos, é um pequeno trecho das perguntas e respostas feitas após a mesa “As mudanças estruturais do mercado e o eBook nas livrarias”, durante a programação da 22a Convenção da Associação Nacional de Livrarias, que aconteceu dias 07 e 08 de agosto/2012, em SP. A primeira parte é o relato de um livreiro e todos os problemas que teve para vender eBooks, que no final o levaram a desistir do empreendimento. A parte final, é o comentário de Augusto Kater, vice-presidente da Associação Nacional de Livrarias, comentando sobre o custo caro para [leia mais]
eBooks já representam 21% das vendas da Simon & Schuster
A participação dos livros digitais na receita das grandes editoras americanas continua a crescer. Na última sexta, a Simon & Schuster revelou que suas vendas digitais tiveram forte alta no segundo trimestre fiscal de 2012: o crescimento foi de 44%. Assim, os eBooks passaram a representar 21% do faturamento total da editora, que ficou em US$189 milhões – uma alta de 3% sobre os US$183 milhões do ano passado. Segundo a editora, as vendas totais tiveram alta devido à força do digital, mas poderiam ter sido melhores se não fosse a queda nas vendas dos livros impressos. Os ganhos da [leia mais]
Assista o filme, ganhe o eBook
A Weinstein Books aproveitou o lançamento da nova versão de “The Intouchables” para promover seu novo livro “You Changed My Life: A Memoir”, texto que inspira o filme. Em troca da compra de um ingresso para o filme, os cinéfilos recebem um código para resgatar uma cópia grátis do eBook, disponível em várias livrarias. É o tipo de ideia que vale a pena imitar. Fonte: The Weinstein Company Is Giving eBook For Movie Ticket Purchase – AppNewser.
Brasil tem 1.2 milhão de tablets, pode chegar a 2.5 milhões em 2012
Segundo dados da consultoria IDC, até março de 2012 foram vendidos cerca de 1.2 milhão de tablets no Brasil. O número é muito baixo, comparado ao volume mundial, e deve acender um sinal amarelo nas empresas que investem em aplicativos como formato para seus livros digitais. Em 2011, foram vendidos no Brasil 800 mil tablets, dos quais 43% com sistema Android. De janeiro a março de 2012, foram vendidos outros 370 mil tablets, 61% deles Android. Os tablets restantes, presumivelmente, são da Apple. Tomando estes números como verdadeiros e fazendo as contas, o Brasil teria hoje 600 mil iPads vendidos no [leia mais]
Apple adverte editoras para terem tudo pronto até 30/08; iBookstore deve abrir em setembro
Tudo indica que setembro será um mês memorável, e não estamos falando apenas do lançamento do novo iPhone ou iPad. Segundo Julieta Lionetti relata no Publishing Perspectives, a Apple está apressando editoras espanholas para adaptar seus metadados às exigências da Apple. O motivo? A Apple quer lançar sua loja de eBooks na América Latina e tudo precisa estar pronto até 30 de agosto. E o Brasil, salvo alguma mudança nos mapas da Apple, ainda faz parte da América Latina. Segundo o relato, a pressa da Apple é tanta que está forçando uma série de improvisações bizarras, que incomodam as editoras [leia mais]
Entrevista com Jeff Bezos, CEO da Amazon: comentários sobre Kindle, tablets, PDFs e consumidores
Durante o final de semana, o blogueiro Len Edgerly publicou o áudio e o texto completo de uma entrevista de 18 minutos com Jeff Bezos, fundador e CEO da Amazon. Traduzimos aqui os trechos mais interessantes: os comentários de Jeff Bezos sobre seus hábitos de leitura, sua visão de como a mídia digital interfere na produção e no consumo de conteúdo (e o papel do Kindle nisto), e como a Amazon procura encarar seus clientes. O líder da Amazon revela que usa tanto o Kindle e-ink quanto o Kindle tablet, e explica como foi a experiência da Amazon tentar vender [leia mais]