Se você é um escritor de obras gerais, pode vender seu livro por até US$ 9,99 diretamente na Amazon e receber 70% do lucro das vendas. Mas se o seu público é de nicho, e o preço do livro precisa subir para fazer valer o trabalho, a coisa pode complicar. Isso porque a companhia corta a remuneração pela metade, ou seja, para 35% do valor – uma dupla perda para o autor. No Brasil, onde a gigante do varejo estreou há poucos meses, esse problema é acompanhado de outro – para ter 70% do lucro das vendas, além do critério acima, [leia mais]
Amazon quer endereço “.book” só para ela
A Amazon encaminhou ao ICANN (a entidade internacional que controla os endereços e domínios de internet), um pedido de aquisição sobre o sufixo .book. Traduzindo para o português: é como se a Amazon quisesse ter, só para ela, algo como o “.com.br”. Há alguns meses, o ICANN abriu as portas para que empresas registrassem e controlassem sufixos personalizados – o pedido de registro de um deles custa 185 mil dólares. Outros domínios, como “.movie” e “.music” também estão sendo disputados por companhias como Apple e Microsoft. No caso do “.books”, a Amazon encontrou a oposição da Associação de Editores Americanos (AAP), que [leia mais]
Pornografia, o efeito colateral do self-publishing
A facilidade para criar e vender eBooks está gerando um problema incômodo para a Amazon, Barnes & Noble e outras empresas que apostam no self-publishing para aumentar a base de produtos digitais. Livros com teor pornográfico – incluindo não apenas relatos, mas também fotografias – estão infestando as plataformas de vendas, mesmo com mecanismos de controle técnicos e humanos. A política de conteúdo das duas ebookstores proíbe a veiculação de material pornográfico. Apesar de todos os filtros aplicados, uma reportagem do CNET constatou que uma busca simples revela vários desses eBooks. Isso ocorre porque tais eBooks libertinos são auto-publicados, oriundos [leia mais]
Qual o sentido de vender eBooks usados?
Conteúdo digital não tem data de validade. Bits não se estragam com o tempo, enquanto houver um suporte de hardware – este sim, composto por átomos, deteriorável – o digital continua o mesmo. Então qual o motivo de empresas do porte da Amazon acreditarem que a venda de eBooks usados poderia ser uma boa ideia? Primeiro as primeiras coisas: uma empresa chamada ReDigi começou a vender música digital ‘usada’ em 2011, utilizando uma tecnologia proprietária para evitar a pirataria. No modelo de negócios, 20% do valor das vendas é repassado às gravadoras, artistas e autores das obras. A empresa, que [leia mais]
Ebooks piratas são “brinde” no Mercado Livre
A Folha de SP publicou matéria, nesta segunda-feira, mostrando o lucrativo mercado de pirataria para tablets e celulares. Bem no final do texto, o repórter Yuri Gonzaga revela o que ele conseguiu por apenas R$ 10 no Mercado Livre: “Um grande número de pessoas que comercializa pacotes de aplicativos destinados a celulares com o sistema operacional do Google. Um vendedor do MercadoLivre oferece tal serviço por R$ 10. Ao pagar, a Folha teve acesso a um pacote com 730 apps para Android e quase mil e-books.” É uma prática bem antiga, a venda de ebooks piratas no Mercado Livre. Nunca foi [leia mais]
Ebooks para qualquer pessoa fazer e vender
No mundo dos livros, o crowdfunding já provou ser uma boa ideia, desde que o projeto tenha alto valor agregado e boas razões para os colaboradores investirem (duvida? Veja aqui, aqui e aqui). Mas um novo projeto, que está em fase de arrecadação no Kickstarter, promete pressionar as estratégias das editoras e fortalecer ainda mais o selfpublishing no ramo de livros digitais. O projeto em questão é o “The People’s E-book“, uma plataforma web para construção de livros digitais. A princípio não é tão diferente de outros serviços de auto-publicação, mas alguns aspectos merecem destaque: ao contrário do Smashwords, que [leia mais]
Ebook em pré-venda lidera mais vendidos da Google Play
O Google divulgou nesta quarta-feira (27) a lista dos ebooks e filmes mais vendidos da Google Play, a loja de aplicativos que passou a oferecer livros no Brasil há pouco menos de três meses. Os livros estão divididos em duas categorias: pagos e gratuitos. Entre os pagos, “Garota Exemplar”, de Gillian Flynn (Intrínseca), lidera. O título ainda está em pré-venda por aqui, mas fora do Brasil, o suspense já vendeu 2 milhões de exemplares, e foi apontado pelo The Times como o próximo sucesso editorial depois de “50 Tons de Cinza”. O romance erótico da britânica E. L. James dá o tom do [leia mais]
4º Congresso do Livro Digital da CBL tem inscrições abertas, 35% de desconto e várias novidades
Já estão abertas as inscrições para o 4° Congresso Internacional CBL do Livro Digital, que acontece dias 13 e 14 de junho na Fecomercio, em São Paulo. Esta edição do Congresso terá várias novidades, a começar pelas inscrições. Quem fizer o pagamento até o dia 29 de março, ganhará um desconto de 35% na inscrição. Para não-sócios da CBL, o desconto é uma economia de R$ 710 – a inscrição cai de R$ 2.000 para R$ 1.290,00. Mais detalhes e inscrições, confira aqui. Além disso, quem quiser poderá se inscrever para apenas um dia do Congresso. Outra novidade é a ampliação das [leia mais]
Brasileira escreveu em inglês “para ser lida” – e conseguiu
No último sábado, 23/02, a jornalista Raquel Cozer (Folha de SP) apresentou o caso extraordinário da autora Bruna Brito, mais conhecida pelos leitores norte-americanos sob o pseudônimo Lilian Carmine. A façanha: publicou um romance escrito em inglês, na rede social de publicação Wattpad, cujos direitos foram adquiridos por uma das grandes editoras internacionais. A primeira edição sai no segundo semestre deste ano. Os 49 capítulos do seu livro, The Lost Boys, publicados online, renderam 32 milhões de acessos. O sucesso entre os leitores chamou a atenção da editora Random House, que adquiriu os direitos do livro e mais duas continuações. Como [leia mais]
Até Bento XVI prefere o iBooks
No domingo, Carlo Carrenho publicou um texto muito interessante, sobre o desconhecimento que paira sobre os apps de leitura de ebooks das grandes livrarias. O argumento principal é o seguinte: Ler no iPad tem se tornado sinônimo de compra de e-books na iBookstore. Com quase 14 milhões de smartphones ou tablets com sistemas iOS e Android [no Brasil], é realmente uma surpresa que as e-bookstores não promovam seus aplicativos para tais aparelhos. De fato, é mesmo. Mas existe uma lógica. Com exceção da Saraiva, todas as empresas tem o seu próprio tablet ou sistema. Fazer propaganda do seu aplicativo para [leia mais]
Segundo lugar da Amazon é questionado
Na última segunda-feira, comentamos a informação da coluna Radar Online, da revista Veja, que colocou a Amazon em segundo lugar nas vendas de ebooks, atrás da Apple. Talvez a coisa não seja bem assim. Dois profissionais do mercado, cujas editoras possuem dezenas de ebooks disponíveis e vendas bem respeitáveis, conversaram com o Revolução eBook a respeito. Logicamente, pediram para não ser identificados. Um definiu a informação como devaneio. O outro, que o segundo lugar da Amazon era fora da realidade. Nenhum dos dois discordou sobre o primeiro lugar da Apple. Conclusão: embolou a disputa pelo segundo lugar.
As vendas são baixas? A culpa não é do peixe
A esmagadora maioria dos eBooks, no Brasil, ainda vendem pouco. Não importa quem os publica, se autores independentes ou grandes editoras – as vendas são fracas. Os “culpados” pelas vendas fracas costumam ser vários: a falta de uma base consistente de dispositivos (ereaders ou tablets) no país; o preço dos eBooks, que seria muito alto; a dificuldade para se comprar e baixar um ebook nas lojas brasileiras; e a quantidade pequena de ebooks em português à venda – até um tempo atrás, reconheço, meu principal suspeito. Nenhum desses problemas, porém, impediu que dezenas de milhares de pessoas adquirissem os eBooks da [leia mais]
Maior livraria americana planeja fechar quase 20% de suas lojas
No que está sendo chamado, em tons apocalípticos, até de “espiral da morte”, a Barnes & Noble, maior rede de livrarias americana, anunciou que prevê fechar até 239 lojas em um plano de longo prazo – em até 10 anos. A notícia é do Wall Street Journal. O anúncio chega um mês depois de a empresa anunciar uma queda de 10% nas vendas, em novembro e dezembro de 2012. O rtimo atual da B&N é de redução anual de 15 lojas – 30 lojas fechadas e 15 abertas, em média, todos os anos. O ritmo de fechamentos irá aumentar, portanto. [leia mais]
Acertar o público faz muita diferença
No caso de um eBook da Objetiva, a diferença foi vender, em 6 dias, o triplo do que vendeu em dois meses. O eBook foi e-Quintana, segundo Raquel Cozer, em sua coluna semanal na Folha de S.Paulo. Até sábado passado, 110 pessoas tinham comprado o eBook. De domingo 20/01, até sexta 25/01, após uma propaganda enviada por email pela Amazon aos usuários do Kindle (imagem ao lado), foram vendidos 278 exemplares. Cerca de 6 pessoas compravam o eBook, de forma espontânea, diariamente. Com um empurrãozinho, a média subiu para 56 pessoas comprando todos os dias. Um preço camarada (R$ 4,75) colabora [leia mais]
O que atrasa a adoção de livros didáticos digitais? Organização e domínio
Esta foi a pergunta feita pelo site Publishing Perspectives, poucos dias atrás, em relação ao mercado americano. Os leitores do PP disseram, basicamente, que os didáticos digitais são apenas versões digitalizadas dos livros impressos, até mesmo PDFs, custando o mesmo que o impresso. E para eles, habituados a revender livros didáticos para outros estudantes, após o término do período letivo, não faz nenhum sentido pagar a mesma coisa por uma versão meramente digitalizada, que não poderá ser revendida. Nada muito diferente, afinal, do que o Brasil experimenta nesta área. É justamente a digitalização do conteúdo do livro digital, o que atrasa a [leia mais]
Pelo fechamento imediato da Biblioteca Nacional
É impossível assistir calado a situação ultrajante vivida pela Biblioteca Nacional. E quando outra biblioteca, também pública, mostra que existe um jeito diferente de resolver o problema, a indignação aumenta. Prezado leitor, o assunto deste texto nada tem a ver com eBooks. Mas tem a ver com livros e com o destino do dinheiro que nós pagamos em impostos. O jornal Zero Hora explicou, com riqueza de detalhes, todos os passos adotados para a reforma completa da Biblioteca Pública do Rio Grande do Sul – há 5 anos fechada e com mais 2 anos assim pela frente, no mínimo. À primeira vista, parece [leia mais]
O mundo “pós-livraria” está chegando
“Estamos focados no que chamamos de ‘nosso mundo do livro pós-livraria’”. “Neste mundo de livrarias em declínio, é nossa obrigação chegar ao consumidor”. “Agora, o que nós fazemos – incluindo coisas como metadados e cópia do marketing, não é mais para chegar a um comprador [distribuidores, livrarias, etc.], é chegar a um consumidor”. Com estas frases, os executivos Marcus Leaver, COO da editora britânica de livros ilustrados Quarto, e Gary Gentel, presidente da Houghton Mifflin Harcourt, editora de livros didáticos norte-americana, mostraram o que se passa na mente dos executivos de editoras dos principais mercados editoriais do mundo. A percepção [leia mais]
Livraria Cultura inicia pré-venda dos ereaders Kobo Glo e Kobo Mini
Os entusiastas dos ereaders já podem ficar felizes – finalmente estão à venda no Brasil os mais novos leitores digitais da Kobo. A Livraria Cultura abriu a pré-venda dos aparelhos Kobo Glo (R$ 449) e Kobo Mini (R$ 289). Ambos possuem Wi-Fi e tela touch. As entregas pelo correio começam a partir do dia 22/01. A principal característica do Kobo Glo é a luz de fundo, que permite ler no escuro sem auxílio de abajures e outras luminárias que, ocasionalmente, perturbam o sono de cônjuges mundo afora. No caso do Kobo Mini, o tamanho diminuto pode ser útil para quem [leia mais]
O que um ePub3 pode fazer por mim
Entre os motivos e vantagens do formato ePub3 está a capacidade de suportar elementos multimídia, como áudio e vídeo. Porém acredito que não seja esta a principal vantagem para um editor ou para um autor. A principal vantagem é poder ter o conteúdo corretamente formatado, quem sabe com um toque de design a mais, nos diferentes aparelhos. Isto é possível graças aos “media queries”. Novos aparelhos são lançados todos os dias, e as diferenças entre eles, sobretudo no que diz respeito à resolução, será cada vez maior. Acrescentando um “media query” no meu eBook, posso preparar um design diferente, conforme [leia mais]
Atualização automática de eBooks, uma coisa prática
A Apple introduziu há pouco tempo o recurso de atualização nos livros vendidos pela loja iBooks. Agora um editor pode lançar um livro e atualizá-lo depois de um breve tempo. Lembram das gralhas, aqueles erros que escaparam da revisão e foram para a gráfica? Para corrigir precisava uma errata, ou esperar outra edição. Com este recurso de atualização, oferecer um produto atualizado fica bem mais fácil e rápido. Esta manhã, abrindo o iBooks no iPhone, recebi o aviso da atualização do livro “O Mercado de eBooks no Brasil“. Cliquei e baixei a nova versão do eBook com correções, atualização no [leia mais]