No domingo, Carlo Carrenho publicou um texto muito interessante, sobre o desconhecimento que paira sobre os apps de leitura de ebooks das grandes livrarias. O argumento principal é o seguinte: Ler no iPad tem se tornado sinônimo de compra de e-books na iBookstore. Com quase 14 milhões de smartphones ou tablets com sistemas iOS e Android [no Brasil], é realmente uma surpresa que as e-bookstores não promovam seus aplicativos para tais aparelhos. De fato, é mesmo. Mas existe uma lógica. Com exceção da Saraiva, todas as empresas tem o seu próprio tablet ou sistema. Fazer propaganda do seu aplicativo para [leia mais]
Conhecendo melhor a Gato Escritor
A Gato Escritor estreou no mês passado, oferecendo um serviço que atende um nicho do incipiente mercado dos autores auto-publicados em formato digital – capas para ebooks. A empresa comercializa modelos de capas em duas modalidades: a econômica, R$ 89, permite que várias pessoas comprem a imagem da capa; a premium, R$ 499, retira a capa da loja e apenas quem adquiriu a licença definitiva (ou comprou a versão econômica antes) pode seguir usando a capa. O autor fica responsável por preencher seus dados na capa, ou também pode contratar este serviço. Para conhecer melhor o serviço e a empresa, [leia mais]
Segundo lugar da Amazon é questionado
Na última segunda-feira, comentamos a informação da coluna Radar Online, da revista Veja, que colocou a Amazon em segundo lugar nas vendas de ebooks, atrás da Apple. Talvez a coisa não seja bem assim. Dois profissionais do mercado, cujas editoras possuem dezenas de ebooks disponíveis e vendas bem respeitáveis, conversaram com o Revolução eBook a respeito. Logicamente, pediram para não ser identificados. Um definiu a informação como devaneio. O outro, que o segundo lugar da Amazon era fora da realidade. Nenhum dos dois discordou sobre o primeiro lugar da Apple. Conclusão: embolou a disputa pelo segundo lugar.
O que pensam os executivos do mercado editorial
Embora muitas pessoas discordem que executivos consigam pensar, eles tem opiniões – pelo menos, os norte-americanos. Em geral, elas apontam para uma estabilização (ou acomodação) das mudanças no mercado digital. A Forrester Research chegou às seguintes conclusões, após entrevistar 43 executivos do mercado editorial sobre ebooks, dispositivos e previsões para 2013: Dispositivos: 23% acreditam que o ereader seja o dispositivo ideal para leitura; 45% disseram que os ereaders logo se tornarão irrelevantes; 60% preferem tablets como dispositivos de leitura; Aplicativos: 85% publicaram pelo menos um app em 2012; 21% viram alguma receita em apps; Previsões para 2013 32% esperam declínio [leia mais]
Não existe um mercado editorial – existem quatro
“O modelo mental compartilhado por nós, desta coisa que chamamos de mercado editorial, não é mais útil. A maioria de nós pensa que o mercado editorial produz ‘livros’. Livros impressos nunca foram o verdadeiro produto do mercado editorial. Sempre foram as histórias, ideias, e as informações contidas nos livros. Agora que há competição com ‘recipientes’ digitais, é obrigatório olharmos com franqueza para os diferentes mercados, que estavam escondidos de nossa vista, pelo modelo de um único mercado editorial.” Assim começa o argumento de John Cavnar-Johnson, publicado alguns dias atrás no Digital Book World. Ele argumenta que não existe um mercado [leia mais]
A matemática das vendas
Quando aparecem números de vendas. logo me ponho a calcular o que os números significam… semana passada fiz isso com os números de um eBook de poesias do Maria Quintana, e esta semana com as vendas da editora KBR – cujos números também foram divulgados pela coluna Painel das Letras, da Raquela Cozer, na Folha de SP. “Assídua entre os mais vendidos da loja nacional da Amazon, com e-books a preços baixos e uma infinidade de promoções, a independente KBR vendeu, em menos de dois meses, 4.143 exemplares de seus 98 títulos, segundo a editora Noga Sklar. Os recordistas são [leia mais]
As vendas são baixas? A culpa não é do peixe
A esmagadora maioria dos eBooks, no Brasil, ainda vendem pouco. Não importa quem os publica, se autores independentes ou grandes editoras – as vendas são fracas. Os “culpados” pelas vendas fracas costumam ser vários: a falta de uma base consistente de dispositivos (ereaders ou tablets) no país; o preço dos eBooks, que seria muito alto; a dificuldade para se comprar e baixar um ebook nas lojas brasileiras; e a quantidade pequena de ebooks em português à venda – até um tempo atrás, reconheço, meu principal suspeito. Nenhum desses problemas, porém, impediu que dezenas de milhares de pessoas adquirissem os eBooks da [leia mais]
Kindle não
Segundo a coluna Radar Online, da Veja, a Apple segue firme e forte na preferência de quem compra livros digitais – à frente da Amazon, que já seria a segunda maior vendedora de ebooks. Porém, a Amazon não tem gás para um sprint – aquela disparada que o corredor dá numa corrida, para ultrapassar o outro. Os motivos? “São quatro milhões de iPads no Brasil aptos a comprar os e-books vendidos pela Apple contra cerca de 45 000 kindles que podem baixar livros pela Amazon. A empresa de Jeff Bezos tem contra si uma espécie de barreira levantada pelos grandes varejistas para vender o [leia mais]
Maior livraria americana planeja fechar quase 20% de suas lojas
No que está sendo chamado, em tons apocalípticos, até de “espiral da morte”, a Barnes & Noble, maior rede de livrarias americana, anunciou que prevê fechar até 239 lojas em um plano de longo prazo – em até 10 anos. A notícia é do Wall Street Journal. O anúncio chega um mês depois de a empresa anunciar uma queda de 10% nas vendas, em novembro e dezembro de 2012. O rtimo atual da B&N é de redução anual de 15 lojas – 30 lojas fechadas e 15 abertas, em média, todos os anos. O ritmo de fechamentos irá aumentar, portanto. [leia mais]
Amazon vendeu 70% mais eBooks em 2012
“Estamos vendo agora a transição que estávamos esperando”. “Após 5 anos, os eBooks são uma categoria multi-bilionária para nós e que cresce rapidamente – aproximadamente 70% ano passado. Em comparação, nossas vendas de livros impressos viram o seu mês de dezembro mais lento nos 17 anos em que vendemos livros – cresceram apenas 5%.” Jeff Bezos, CEO da Amazon, comentando a divulgação de resultados da Amazon, ontem, e o aumento expressivo nas vendas de livros digitais, em 2012. As vendas líquidas da Amazon aumentaram 27%, para 61,09 bilhões dólares, em comparação com 48,08 bilhões em 2011. O lucro líquido da Amazon [leia mais]
Ilha caribenha irá piratear filmes e softwares norte-americanos, autorizada pela OMC
A notícia é surpreendente. Amarre seu queixo, antes de ler até o fim, pois ele irá cair. A Organização Mundial do Comércio (OMC) autorizou a ilha de Antigua a suspender os pagamentos de royalties de copyright americanos, até o valor de 21 milhões de dólares. E o governo da ilha está desenvolvendo um site para oferecer, ao público mundial, filmes, séries de TV, músicas e software (não se falou em eBooks, ainda). Alguns anos atrás, o governo dos EUA bloqueou sites de apostas com sede na ilha caribenha de Antígua, numa tentativa de coibir a jogatina online. O setor chegou [leia mais]
Acertar o público faz muita diferença
No caso de um eBook da Objetiva, a diferença foi vender, em 6 dias, o triplo do que vendeu em dois meses. O eBook foi e-Quintana, segundo Raquel Cozer, em sua coluna semanal na Folha de S.Paulo. Até sábado passado, 110 pessoas tinham comprado o eBook. De domingo 20/01, até sexta 25/01, após uma propaganda enviada por email pela Amazon aos usuários do Kindle (imagem ao lado), foram vendidos 278 exemplares. Cerca de 6 pessoas compravam o eBook, de forma espontânea, diariamente. Com um empurrãozinho, a média subiu para 56 pessoas comprando todos os dias. Um preço camarada (R$ 4,75) colabora [leia mais]
O que atrasa a adoção de livros didáticos digitais? Organização e domínio
Esta foi a pergunta feita pelo site Publishing Perspectives, poucos dias atrás, em relação ao mercado americano. Os leitores do PP disseram, basicamente, que os didáticos digitais são apenas versões digitalizadas dos livros impressos, até mesmo PDFs, custando o mesmo que o impresso. E para eles, habituados a revender livros didáticos para outros estudantes, após o término do período letivo, não faz nenhum sentido pagar a mesma coisa por uma versão meramente digitalizada, que não poderá ser revendida. Nada muito diferente, afinal, do que o Brasil experimenta nesta área. É justamente a digitalização do conteúdo do livro digital, o que atrasa a [leia mais]
Análise do edital do MEC para livros didáticos digitais
Semana passada, o governo federal divulgou o edital de seleção de livros didáticos do Ensino Médio, para o ano letivo de 2015 – incluindo, pela primeira vez, a possibilidade de inscrição de livros didáticos digitais. A iniciativa é louvável e coerente – afinal, se o governo quer fornecer tablets aos alunos, precisa providenciar conteúdo adequado. Não serão aceitos livros digitalizados – PDFs e ePubs simples, sem recurso multimídia, ficam fora da seleção. A ideia é que o livro digital traga o conteúdo dos livros impressos “integrados a objetos educacionais digitais”, como “vídeos, imagens, áudios, textos, gráficos, tabelas, tutoriais, aplicações, mapas, [leia mais]
Selo Editorial Gérson – leve mais vantagem você também
Tem gente que gosta de levar vantagem em tudo, certo? E um pouco de risos faz bem para a saúde. Por isso, a partir de hoje, o Revolução eBook irá homenagear com o Selo Editorial Gérson, fatos e notícias que mostrem a Lei de Gérson sendo cumprida, quando alguém ou alguma empresa agir para obter vantagem, no sentido negativo, sem se importar com questões éticas ou morais. Edição brasileira da biografia de Lincoln A primeira agraciada com o Selo Editorial Gérson é a edição brasileira da biografia do presidente americano Abraham Lincoln, que será lançada no Brasil nesta sexta-feira, 25/01, pela editora Record. A data de lançamento coincide [leia mais]
Demanda pelo iPad Mini aumenta, produção do iPad grande cai ao nível mínimo
A Sharp, fornecedora de telas de iPad e iPhone da Apple, reduziu a produção de telas do iPad grande ao nível mínimo. A demanda migrou para o iPad Mini. Segundo a agência Reuters, A empresa Macquarie Research estimou que as remessas de iPads para venda despencarão em cerca de 40% no trimestre em curso, para cerca de 8 milhões de unidades ante 13 milhões no trimestre precedente, ainda que as remessas gerais de tablets da Apple devam mostrar queda muito menor devido às fortes vendas do iPad Mini. Quando chegar ao Brasil, o Mini também tende a conquistar espaço. Porém, [leia mais]
O Google como Vitrine
A livraria de ebooks Inkling, em parceria com o Google, bolou uma maneira diferente de transformar a busca do Google em uma vitrine para seus ebooks. O conteúdo integral de 400 livros foi indexado pelo sistema de buscas do Google. A livraria, usando tecnologia própria, quebrou o conteúdo dos livros em 150 mil pequenos trechos – algo equivalente a meia-página de cada livro. Cada trecho pode ser localizado a partir de buscas feitas pelas pessoas no Google e acessado como um resultado habitual de pesquisas – quem acessa os resultados, consegue ver até um limite de 5 trechos do livro [leia mais]
Mais da metade das crianças lêem eBooks (nos EUA)
O Digital Book World divulgou ontem o resultado de uma pesquisa conduzida nos EUA. Segundo o levantamento, 54% das crianças estariam lendo ebooks pelo menos uma vez por mês. Destas, 85% fariam isso uma vez por semana – mais que o dobro que o número de adultos que relata fazer o mesmo (23%). O número coincide com o aumento nas vendas de ebooks infantis, que tiveram um crescimento de 50%, entre 2011 e 2012. Outros dados interessantes da pesquisa, que está disponível para compra por US$ 295 (ugh!): 70% dos pais dizem que os filhos acessam uma combinação de livros [leia mais]
Os caminhos do mercado em 2013
Na edição de hoje do Revolução eBook, Mercado O mundo “pós-livraria” já está no horizonte de executivos e especialistas reunidos em NY; Mais da metade das crianças já estariam lendo eBooks, nos EUA, segundo estudo; Usar o Google como vitrine pode roubar mercado da Amazon – assim espera uma start-up norte-americana; Brasil Juiz recolhe livros eróticos no RJ, para “proteger crianças e adolescentes”; História O eReader desenvolvido em 1935.
O mercado de ebooks cresce mais, ou não cresce, eis a questão
Enquanto o mercado de ebooks começa a decolar no Brasil, nos EUA se debate a respeito do crescimento mais lento das vendas do mercado digital – até 2011, cresceu a um ritmo de 3 dígitos anuais, em 2012 cresceu menos que isso. Alguns dizem que os livros digitais chegaram a um platô, outros pensam que seguirá crescendo lentamente daqui por diante. De acordo com um painel de agentes que falavam com o consultor Mike Shatzkin, as vendas de ebooks para a ficção, “mais frequentemente do que não”, representam mais de 50% das vendas unitárias totais. Para o que Shatzkin chama [leia mais]