Com o anúncio da abertura do processo contra a Apple e cinco das Big Six devido ao modelo de agência na precificação dos eBooks, a indústria editorial virou de cabeça para baixo. Cada uma das editoras envolvidas está reagindo de uma maneira diferente. HarperCollins, Hachette e Simon & Schuster entraram em acordo com o Departamento de Justiça, enquanto Apple, Macmillan e Penguin estão com o pé firme e devem ir ao tribunal para resolver a questão. A três que firmaram um acordo deverão pagar multa, ficarão impedidas de usar o modelo de agência por dois anos e deverão reportar números [leia mais]
Grandes Editoras se Recusam a Renovar Contrato Com a Amazon Nos EUA
Com a decisão oficial do governo americano de abrir processo contra a Apple e cinco das Big Six, anunciada ontem, a opinião é de que a Amazon teria saído fortalecida na história, uma vez que seu modelo de precificação continuará sendo usado sem restrições. Mas a coisa não é bem assim. Para contra-atacar como podem, as Big Six estão lutando com o que têm de mais precioso: seus livros. E por isso sites de notícia estão afirmando que pelo menos duas dessas grandes editoras estariam se recusando a assinar o contrato anual com a Amazon. A alegação é de que [leia mais]
Editoras Brasileiras Dobram Amazon e Provocam Mudanças de Contrato
Aí está algo que editoras americanas não conseguiram, e que fica como mérito de editoras brasileiras. A notícia saiu no jornal Valor Econômico: Neste formato, chamado de distribuição, é a própria Amazon que define o preço que será cobrado do consumidor, sem intervenção das editoras. Este valor normalmente é cerca de 50% menor que o preço do livro físico. No Brasil, no entanto, a política de precificação não emplacou. A diferença é que nos Estados Unidos a companhia tem maior poder de negociação com as editoras, que têm boa parte de suas receitas provenientes dos contratos com a Amazon. Aqui, [leia mais]
Mais Editoras Apostam Nos eBooks
Deu no Publishnews. A Não Editora, uma pequena editora de Porto Alegre, colocou à venda 13 títulos em eBook nas principais livrarias virtuais do Brasil. A editora garante: os preços dos livros digitais serão sempre pelo menos 50% menores do que as versões físicas dos títulos, quando o desconto médio no mercado fica em torno de 30%. Os eBooks, que você pode conferir no site da Não, foram todos lançados em PDF – o que, segundo a casa, preserva os projetos gráficos criados para a versão impressa dos livros –, e alguns também estão em formato ePub. Embora eu não [leia mais]
Yahoo Registra Patente Para Anúncios em eBooks
No dia 5 de Abril deste ano, a Yahoo registrou duas patentes envolvendo eBooks. O alvo seriam os anúncios dentro de livros digitais. Concorrente da Google no segmento de anúncios para a internet, o Yahoo perdeu muito de seu espaço para o concorrente, e essa opção ainda não explorada pela gigantes das buscas pode dar um novo gás na companhia. As patentes prevêem a exibição de anúncios durante a leitura, com a ajuda da internet. O documento explica que, por exemplo, um livro com mais anúncios e mais distrativo poderia ter um desconto maior. Também há exemplos de como os [leia mais]
A Cilada do Preço de Agência
Nos Estados Unidos e na Europa acontecem nesse momento investigações do governo contra a Apple e outras cinco das Big Six. Por enquanto, nada foi decidido, e isso se deve ao beco sem saída em que se encontram os responsáveis pelo caso. Saiba aqui o que é e como funciona o preço de agência. Essa semana, a Federação dos Consumidores da América enviou uma carta ao subcomitê antitruste do Comitê Judiciário do Senado norte-americano, informando que a adoção do preço fixo pode custar US$200 milhões a mais para o consumidor final, em um acordo ilegal por parte da empresa de [leia mais]
10 Razões Para Não Aderir ao eBook no Brasil
Pode parecer um bocado incoerente que alguém supostamente favorável à disseminação de uma tecnologia se ocupe em relacionar anti-motivos para o uso dessa mesma tecnologia, mas eu penso que é apenas um exercício útil para tentar encontrarmos soluções para mudar os rumos daquilo com que nos debatemos ainda hoje no Brasil, ou seja, uma promessa do que o eBook será… promessa com prazo de cumprimento sempre postergado. Então, vamos dar uma olhada neste pequeno apanhado de motivos para que um leitor comum não leia eBooks no Brasil. O ordenamento não é por ordem de impacto sobre o mercado, é apenas [leia mais]
Na Espanha, um Quarto dos ISBNs Vão Para eBooks
Recentemente dissemos que Índia e Austrália se juntaram aos EUA e Reino Unido como grandes consumidores de eBooks. Porém, parece que mais gente está crescendo e não estamos dando atenção. A agência espanhola de ISBN reportou que 26% dos códigos registrados no mês de março foram utilizados em eBooks. No último trimestre, 22% dos ISBN foram para eBooks, com 17% de todo 2011. Dentro dessa porcentagem, 70% está voltado para o formato PDF, o que pode não ser muito bom. Um quinto fica com ePubs e outros 5% ficam com o Kindle. Com informações do The Digital Reader.
Google Encerra Parceira Com Livrarias Independentes
Um comunicado enviado pelo Google informa que em janeiro de 2013 ele estará cancelando o eBookstore Reseller Program, que permitia a livrarias independentes e de bairro venderem eBooks em seus sites, aumentando tráfego online e gerando mais receitas. A partir de então, apenas o programa de afiliados continuará a funcionar, e os eBooks só serão vendidos no Google Play, a plataforma da Google que agrega jogos, livros, filmes e outras mídias. Ao todo, 16 parceiros ficarão na mão, entre eles os programas de comércio independente da Powell Books e da American Booksellers Association. Em uma carta Oren Teicher, CEO da [leia mais]
Infográfico – Como o iBooks da Apple Irá Mudar o Jeito que Aprendemos
O infográfico abaixo mostra alguns dados importantes do mercado de didáticos nos Estados Unidos. Embora ainda não rendam muito, os didáticos digitais já estão sendo adotados por muitas escolas, mesmo que em esquema de testes. Trata-se aqui principalmente da revolução prometida pela Apple. Apesar de os chamados eTextbooks serem mais mais baratos do que os didáticos impressos, há de se calcular também os custos envolvidos com a compra do tablet e seus acessórios, como capa, teclado e fones de ouvido.
Editoras Brasileiras Não São Marrentas, São Espertas
A Amazon está para pisar em terras brasileiras faz tempo. As negociações já passaram de um ano, com tentativas frustradas de convencer as editoras que é uma boa ideia fechar contratos extensos e restritivos com a grande empresa de eCommerce de Seattle. Mas, se brasileiro é conhecido pela sua simpatia, é também conhecido por não gostar quando não leva vantagem em alguma coisa. Nesse caso, isso pode estar garantindo um mercado mais livre para os eBooks no Brasil. Após sucessivas e fracassadas negociações, a Amazon chamou Mauro Widman, um rosto brasileiro, para cuidar dos contratos por aqui. E, ao que [leia mais]
Saraiva e iba Relatam Bons Números com eBook
Pelo que podemos ver, as coisas estão crescendo no mercado de livros digitais. Se duas grandes livrarias estão divulgando bons números, podemos supor que mais pessoas estão comprando e mais editoras estão digitalizando seu acervo. São suas notícias. A coluna de Lauro Jardim informa que a Saraiva já começa a ter um faturamento bem razoável com a venda de eBooks em seu site, anunciando faturamento mensal de R$300 mil com livros digitais. Já o Publishnews noticiou que o iba, nova plataforma de venda de conteúdo digital da Abril, registrou mais de 500 mil downloads de conteúdo gratuito desde seu recente [leia mais]
O Paradigma da Leitura
Artigo escrito por Luis Alt no site LOGOBR. Quando os primeiros tablets e leitores digitais foram lançados, muito se discutiu a respeito da adoção desses produtos por parte das grandes massas para o consumo de livros. Uma das principais justificativas dos defensores do papel era de que “nada como folhear uma página ou sentir o cheiro envelhecido do papel”. Do outro lado, early adopters tecnológicos e ávidos leitores digitais defendiam que, assim como iPods, e-readers seriam capazes de carregar de um lado para o outro toda nossa biblioteca, dando-nos instantâneo acesso à livros, artigos e revistas. A discussão partia geralmente [leia mais]
Alemanha Agora Tem Lista de eBooks Mais Vendidos – E o Brasil?
Com apenas 5,4% do mercado editorial da Alemanha, os eBooks agora ganham uma lista própria de títulos mais vendidos. Os dados serão colhidos pela Media Control GfK International, que trará informação de 5 grandes lojas virtuais e também de editoras. A lista será divulgada com 6 semanas de atraso e será publicada em diversos meios de comunicação. A chegada do Kindle 4 em alemão, leitores mais baratos e integrados com lojas estão entre as razões para o crescimento do mercado. Parece uma notícia desimportante para nós, algo tão longe de um mercado tão pequeno. Mas o mercado brasileiro também é [leia mais]
Infográfico – Um Olhar Sobre o Uso de Didáticos Digitais
Livros didáticos digitais já são uma realidade nos Estados Unidos, e prometem um grande crescimento no Brasil. Editoras já estão correndo atrás de seus catálogos digitais, e muitas outras alternativas (como o Minha Biblioteca) já surgiram e já estão em testes. O infográfico abaixo traz alguns dados de como está o mercado de eBooks educacionais (os eTextbooks) nos Estados Unidos, e como os alunos estão recebendo essa novidade.
Programação Definida Para o TOC América Latina
O TOC América Latina, que será realizado no dia 20 de Abril em Buenos Aires, divulgou sua programação completa. Além dos já confirmados, estarão presentes Bill McCoy do IDPF, Patricia Arancibia da Barnes and Noble, Joe Wikert da O’Reilly Media, Frederico Indiani da Saraiva, Newton Neto do Google Brasil, Marcelo Gioia da Copia Brasil e outros. Confira a programação completa aqui. O período para fazer inscrições com 20% de desconto (US$399, contra US$499) foi prorrogado e vai do dia 2 a 12 de abril. Com informações do Publishnews.
Amazon Fecha Três Primeiros Contratos no Brasil
A coluna do Lauro Jardim da Veja informa que a Amazon já conseguiu três contratos. Chamando as editoras Larousse, Novo Conceito e Melhoramentos de “médias e pequenas”, Jardim afirma que elas aceitaram o desconto de 40% no preço oferecido em livrarias. É sabido que a Amazon está enfrentando muitos obstáculos para entrar no Brasil. Vacinadas com o que aprendem das editoras norte-americanas, as editoras brasileiras não estão aceitando os gigantes e restritivos contratos oferecidos pela Amazon. Após tentar até mesmo abordar autores bem vendidos por aqui, a empresa colocou Mauro Widman, ex-Cultura, para tentar mais contratos.
Barnes & Noble Incorpora Nova Companhia na Alemanha
Haviam muitas dúvidas a respeito da exploração de outros países por parte da Barnes & Noble. Recentemente, a empresa promoveu um encontro de desenvolvedores em Londres, mas negou veementemente que estaria desembarcando no país. A pegadinha era que o Reino Unido não era o alvo europeu da B&N. Hoje uma notícia no TechCrunch informa que eles acabam de incorporar uma nova empresa, a Barnes & Noble Digital Media GmbH, na Alemanha. Isso então coloca um ponto definitivo na conversa, e prova que sim, a B&N está investindo em outros países, para concorrer melhor com outras empresas como a Google, Amazon, [leia mais]
Marca D’água em eBooks Viola Sua Privacidade?
Ontem o Publishnews destacou o lançamento dos ebooks de Harry Potter sem o DRM tradicional, que bloqueia arquivos, impede o uso em qualquer aparelho e provoca raiva em consumidores diariamente. Ao invés da solução “tradicional” (e muito ineficiente) contra a piratara, JK Rowling lançou ebooks com marca d’água, ou Social DRM. A ideia é bastante simples e nada hi-tech: cada eBook vendido contém uma marca com informações sobre o comprador. Se a cópia adquirida for distribuída ilegalmente e identificada, a marca d’água revelará o provável “pirata” por trás da ação. Explica a Pottermore: “a Loja Pottermore personaliza eBooks com uma combinação [leia mais]
Carta Aberta ao Senhor Motorista do Tanque – Parte Final
artigo publicado por José Geraldo Gouvêa no site Letras Elétricas. Se as editoras conseguirem o que querem, implantarão suas “equipes cocriadoras” e tentarão amestrar todo jovem autor que as procurar querendo divulgação. Muitos talentos serão castrados. Para os corajosos, como a porta da rua é serventia da casa, restarão os desertos da independência. Meu Deus, a horrível liberdade. Uma “equipe cocriadora”, no contexto da literatura, é um conceito tão monstruoso que foi preciso mais de um século para ele tomar corpo, desde que as editoras começaram a contratar revisores que iam além dos erros tipográficos. Tratamos aqui da suprema alienação [leia mais]